Desde cedo aprendemos no nosso núcleo familiar que temos ter fé, acreditar na força de Deus que é inquestionável independente de como o concebemos, essa força chamada Jesus irá nos acompanhar em nossa vida nos momentos fáceis e difíceis, nas vitórias e derrotas, nas perdas e nas conquistas, sempre com a força superior, sendo de qual for sua origem de entendimento social e filosófico (evangélico, católico, espírita e outros), o que fica claro é a importância dessa dimensão de religiosidade em nossas vidas. Primeiro na formação da personalidade da pessoa, a crença em uma força superior que vem respaldada por religião independente de sua dimensão desperta em nós valores e princípios que vão nos ajudar a nortear nossa conduta pela nossa história e social, aprendemos dentro do nosso ciclo religioso valores importantes como: caridade, solidariedade, fraternidade, não julgarmos, compreendermos, acreditarmos que fazendo o bem aqui, colheremos o fruto depois na dimensão espiritual e muitos outros valores que ajudam a solidificar e alimenta a formação do caráter e conseqüentemente da personalidade da pessoa outro fator importante além de valores e princípios positivos que religião desperta na pessoa é a socialização.
A religião tem a capacidade de unir as pessoas provocando o sentido de companheirismo criando núcleos sociais e comunitários muito bem com pecados isso é formação social de aceitação das pessoas não levando em conta sua condição socioeconômica, são situações que a religião tem uma excelente capacidade de minimizar as diferenças e conseqüentemente discriminações e preconceitos que existem na sociedade. Falando disso até agora chegamos à conclusão que a religião é uma instituição fundamental dentro daquilo que buscamos como medida sócio-educativa e principalmente como prevenção, junto com a família, a religião exerce um papel importantíssimo para lutarmos contra todos os fatores de risco que socialmente vivemos no nosso país.
A psicologia tem um olhar e uma atenção especial com a religião, desde o livro de Sigmund Freud “Psicopatologia da vida cotidiana” esse gênio e pai da psicanálise nos fala o quanto temos que promover a religião como meio de estruturação da pessoa através de valores e princípios, a sua importância social dentro da formação de uma nova forma de relacionarmos entre nós, com respeito e ética, mas também Freud nos alerta para o lado nocivo da religiosidade de maneira fanática, pois cria-se dentro do fanatismo a alienação e infelizmente em grau elevado pode desenvolver no indivíduo processos psicopatológicos, ou seja, a psicologia a psicanálise constantemente promove a religião, como qualidade de vida, como uma instituição fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária, aonde as barreiras, dos preconceitos, da falta de oportunidades, de alienação social, da exclusão social, possam ser superadas e criamos uma sociedade mais sadia e fraternal, que busquemos dentro de nós a melhor forma de adorarmos nosso Deus, mais que esse sentido cristão esteja dentro de nós, sempre para podermos ter uma vida mais coerente, digna e fraternal, porque a religião é o grande templo que se encontra dentro de nós. José Magno Macedo Brasil, Psicólogo com Especialização em Abordagem em Psicanálise
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