Nessa ultima década aconteceram avanços substanciais na compreensão do tratamento da esquizofrenia. O paciente portador dessa psicose mental foi submetido e ainda é a um tratamento social que vem cheio de preconceitos e descriminação. Os esquizofrênicos são rotulados pela sociedade como loucos, hoje felizmente isso vem mudando principalmente pela interferência e atuação da psicologia como profissão e ciência. Estamos enquanto profissão e através da práxis da psicologia conseguido humanizar o tratamento e com essa atitude temos a proposta de trazer o doente e sua família para inclusão social, as barreiras lentamente vão sendo derrubadas, isso é fundamental para á aceitação do doente. Falando da composição da doença e seus sintomas veremos as divisões: 1° -Esquizofrenia simples: aparecem sintomas como alucinação, fraguimentação de pensamentos, delírios persecutórios (acreditar no delírio), despersonalização (perca de alto-imagem), e outros sintomas. 2° - Esquizofrenia hebefrenica: os sintomas são iguais a da esquizofrenia simples, só que caracteriza por ser considerada uma doença juvenil, ou seja, aparece no período da adolescência tendo seu auge de sintomas ate os 27 a 28 anos. 3°- Esquizofrenia catatônica: sintomas iguais ao da esquizofrenia simples, sendo caracterizada essa esquizofrenia pelo comprometimento da coordenação motora (rubimento dos movimentos), podendo também ter os sintomas da agressividade. 4°- Esquizofrenia paranoide: sintomas iguais aos da esquizofrenia simples, tendo como sintoma principal a paranóia (mania compulsiva de perseguição), podendo também ter o componente da agressividade. O que fica bem definido é que a esquizofrenia hoje é tratada de forma global com intervenção de um médica psiquiatra junto com acompanhamento psicológico (psicoterapia), acompanhados de medidas sócio educativas, tudo isso englobando sua realidade e vivencia individual e social conjuntamente com a família participando desse processo de conduta e avaliação. Estamos avançando no tratamento para dar ao doente qualidade de vida através de uma vida participativa e com motivação pessoal, hoje os esquizofrênicos podem de devem exercer colocações profissionais e individuais a nível de sociedade com isso existido a inclusão social. Humanizar o tratamento dando perspectivas de uma vida melhor com participação social e conseqüentemente qualidade de vida, temos que despertar é a consciência social que essa doença pode e deve ser tratada em todas as facetas, dando a esses doentes uma vida socialmente ativa. José Magno Macedo Brasil, Psicólogo com Especialização em Abordagem em Psicanálise
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