Em 2010 está acontecendo no país, nos estados e municípios, ciclo de debates para melhorar a qualidade, avaliação e conduta de saúde mental no Brasil. Como psicólogo e coordenador do grupo Amor-Exigente, de auto e mutua ajuda resolvi dar muita contribuição dentro desse processo de melhoras. Sou formado á 22 anos, nesse tempo de formação compreendo que houveram mudanças positivas no contexto de saúde mental, temos muito que avançar realizando uma mobilizando e integração no pacto de união entre todos os seguimentos da sociedade brasileira, como profissional apresento algumas propostas que poderão contribuir para a humanização da saúde mental. São várias as propostas, porém apresento as que julgo mais urgentes: Políticas Públicas de Saúde Mental, fazendo coalizão entre os poderes constituídos, entidades de classe e sociedade organizada, visando inserir o serviço de psicologia no sistema de saúde brasileiro, com isso levando a psicologia para hospitais, posto de saúde, escolas, empresas e outros segmentos, popularizando a psicologia no Brasil. Incentivar e implementar medidas sócio educativas como: esporte, música, artesanato, teatro, e outras que podem ser inseridas para ajudar na saúde mental e física, e consequentemente na socialização e educação do indivíduo. A necessidade urgente de acabar com o modelo de manicômios (Sanatórios) que exclui é alienão socialmente o portador de doença mental e sua família. Também humanizar o tratamento desses doentes com isso resgatando sua vida e dando identidade individual e social, fazendo a “inclusão social”. Buscar a solidificação e proliferação de grupos de auto e mutua ajuda, principalmente aqueles que trabalham com dependência química (drogas). Esse trabalho deve ser desenvolvido em três frentes básicas: tratamento, recuperação e reinserção social, paralelamente fazendo o trabalho mais importante que é o de prevenção através de estruturação familiar. Esse processo ajuda a resgatar pessoas e sua saúde mental, dando ao individuo qualidade de vida e minimizando os fatores de risco. Fazer um trabalho de conscientização social sobre o tema, visando com isso diminuir a discriminação e o preconceito em relação ao doente mental, dando a essas pessoas aceitação social é dignidade. José Magno Macedo Brasil, Psicólogo com Especialização em Abordagem em Psicanálise
|