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04/01/2015 - 13:26
Fechamento de usinas de açúcar e álcool afeta economia
Foto: Divulgação
G1

No interior de São Paulo, o fechamento de usinas de açúcar e álcool está afetando profundamente a economia das cidades. Na região de Ribeirão Preto, o repórter João Carlos borda mostra o motivo.

2014 foi um ano sem muito o que comemorar no setor de açúcar e álcool. No interior de São Paulo, a safra terminou em outubro, 30 dias antes do planejado, por falta de cana para moer.

No país inteiro, a produtividade da colheita caiu 8%, principalmente devido à seca nos estados produtores. Além disso, o setor sofreu com a defasagem do preço do etanol, diretamente ligado ao da gasolina, que foi subsidiado nos últimos anos pelo governo. A aposta na produção de açúcar para tentar compensar as perdas também deu errado.

"A gente aumentou muito a oferta de açúcar e, com isso, deprimiu nossos preços. Para você ter uma ideia, hoje nós vendemos açúcar à metade do preço de quatro anos atrás", diz Antônio Tonielo Filho, diretor de usina.

Nos últimos seis anos, 58 usinas e destilarias fecharam. A dívida do setor passa de R$ 2 bilhões.

"Uma crise sem precedentes. O setor arrastou toda a cadeia produtiva, desde o produtor rural até a prestação de serviços”, explica o economista Marcos Antonio Françóia.

Por falta de pedidos, as metalúrgicas de Sertãozinho, que fornecem equipamentos para as usinas, demitiram cinco mil trabalhadores em 2014. Depois de 20 anos trabalhando com caldeiras, Claudinei Gonçalves de Oliveira perdeu o emprego.

"Não consegui outro emprego, estou fazendo alguns bicos para poder remediar, para poder ajudar a família”, diz o caldeireiro.

O efeito da crise se sente na rua. O comércio de Sertãozinho, que fica no centro da maior região produtora de álcool e açúcar do país, vendeu menos que o esperado no fim do ano.

Lojas vazias, vendedores sem clientes. O empresário Samuel Castro, que tem negócios em sete cidades do interior paulista, diz que o movimento caiu em todos os ramos em que trabalha.

"A gente sentiu o aumento no número de imóveis desocupados. Nas lojas também, hoje, até a semana passada, no fechamento do ano, a gente pode afirmar que está com uma redução de pelo menos 15% nas vendas", conta.

Assista a rportagem: http://migre.me/nVEVY

    
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