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04/07/2016 - 16:19
Jogo de empurra entre autoridades prolonga o prejuízo de produtores rurais em Costa Rica com a mosca dos estábulos
Foto: Hora da Notícia
Hora da Noticia
Os produtores rurais de Costa Rica/MS estão há mais de quatro anos buscando uma solução junto às autoridades para conter o  ataque da moscas Stomoxys calcitrans conhecida como “mosca dos estábulos” ou “mosca da vinhaça”. Cerca de 50 produtores reuniram nesta segunda-feira (04) no auditório da Câmara Municipal e cobraram dos vereadores uma saída para conter os prejuízos. Eles usaram cartazes com frases que chamaram a atenção dos parlamentarem no sentido de criarem leis que equacione o problema. De acordo com os produtores a usina Odebrecht Agroindustrial produz etanol e acusam-a de ser responsável pela proliferação da mosca através da liberação da vinhaça extraída da cana de açúcar.   
 
O empresário e produtor rural, Augusto Terceros, um dos lideres do movimento foi enfático: “precisa de uma lei especifica para resolver esse sofrimento”. O produtor intimou os vereadores para que elaborem e aprovem a lei.
 
Os produtores são unânimes em afirmarem que a situação é degradante, “precisa que o poder público tome uma atitude”. Segundo os produtores a praga não havia sido registrada na região antes da usina se instalar, “a proliferação das moscas ocorrem em virtude do derramamento da vinhaça na palha de cana”, afirmaram.
 
De acordo com relatos a mosca ataca animais bovinos, suínos, cachorros, enfim todos os animais da fazenda estão sujeitos a serem atacados. O gado quando é atacado passam não se alimentarem causando a morte.
 
Os produtores ameaçam abandonar as fazendas caso as autoridades não tomem providencias para sanar o problema.
 
A produtora Fátima Aparecida Corrêa informou que sua fazenda fica distante da usina cerca de três quilômetros, “do mês de março a dezembro todos os anos é só sofrimento, esse problema atormenta os produtores com essa mosca”. Ela cobrou do poder público ação no sentido de investir em tecnologia para diminuir os prejuízos e o sofrimento, "com tanta tecnologia não acredito que não haja uma saída para esse problemas, clamo aos governantes em geral que façam investimento para acabar com esse tormento, queremos uma solução”.
 
Ainda de acordo com ela já perdeu cinco cabeças de gado, e a produção do leite diminuiu de 180 litros dia para menos de 50 litros diários. Ela informou que já registrou Boletim de Ocorrência na polícia, assim como outros produtores também fizeram o mesmo, mas nada é feito, disse.
 
O produtor Antonio Carrijo também disse já ter registrado Boletim de Ocorrência no ano passado relatando o ataque da mosca.
 
A orientação do vereador:
 
O vereador José Augusto Maia de Vasconcelos, (DEM) disse durante o protesto dos agricultores que o promotor de justiça é quem deve entrar com uma ação civil pública para resolver o problema. Ele disse ainda que está havendo omissão do Ministério Público, “eles tem que encampar, tomar a frente desse problema”. O vereador prometeu conversar com o promotor.
 
Audiência com o promotor:
 
Ainda pela manhã os produtores foram até a sede do Ministério Público Estadual, para falar com o promotor responsável pelo meio ambiente na comarca, Bolivar Luiz da Costa Viera por recomendação dos vereadores. A assessoria informou que ele não se encontrava e foram orientados pela a assessoria para primeiro procurarem a usina, a secretaria de agricultura do Município e a Câmara de Vereadores.
 
Reunião agendada:
 
Os produtores voltaram para câmara e elegeram uma comissão para tratar do assunto. O vereador presidente da Câmara Municipal, Averaldo Barbosa da Costa, (PMDB) agendou com o superintendente da Odebrect uma reunião para a próxima quarta-feira (06) ás 8 horas no gabinete da presidência.
 
Reivindicações:
 
Os produtores querem copias do termo firmado entre a prefeitura e empresa Odbrecht quando foi instalada em Costa Rica para que possa saber quais os direitos e obrigações da usina para com o Munícipio e produtores.
 
A criação de um (fundo) pela empresa para fazer eventual ressarcimento de prejuízos aos produtores.
 
Eles querem ainda que a secretária do meio ambiente do município faça o mapeamento das propriedades e uma fiscalização efetiva.
 
Reivindicam que a Câmara de vereadores em conjunto com os produtores elabore um projeto de lei para que seja aprovado e a lei cumprida.
 
O Hora da Notícia procurou a empresa Odebrecht via telefone, porém não obteve repostas. 
         
         
         
         
    
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