O ex-prefeito Marcelo Pimentel Duailibi, (DEM) deixou a prefeitura de Camapuã/MS no último dia primeiro de janeiro depois de oito anos no comando. Marcelo é investigado pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual na “Operação Tempestade” acusado de envolvidos em desvios de dinheiro público e contratos fraudulentos.

 

Marcelo aguardou o prefeito empossado Delano Oliveira Huber do (PSDB) no prédio da prefeitura para cumprir o protocolo de entregar as chaves do prédio. Ele disse ao Hora da Notícia que deixou em caixa cerca de R$ 500 mil referente a repasse do governo federal referente ao imposto de repatriação depositado na última sexta-feira (29).

 

O ex-prefeito informou ainda que o décimo terceiro e a folha de pagamento foram quitados.

 

Questionado pelo Hora da Notícia qual o legado deixado por ele para o Município a resposta foi: “trabalho”.

 

Perguntado qual o balanço que da sua gestão disse: “foi um grande aprendizado, vamos deixar vários legados positivos na educação, saúde e na assistência social que tem um trabalho fantástico, na secretaria de Infraestrutura trabalhamos bastante, também na área rural e urbana”, disse Marcelo.

 

O ex-prefeito disse ainda que esta deixando a cidade praticamente zerada de buracos.

 

O ex-prefeito afirmou que o balanço é positivo, “a população que vai julgar, quando assumimos muitos serviços prestados a população não existia”, disse.      

 

De acordo com Marcelo o prefeito Delano tem a disposição nas contas da saúde cerca de um milhão que pode ser investido em projetos.

 

Segundo Marcelo praticamente cem por cento dos fornecedores da prefeitura foram pagos.

 

Marcelo disse ao Hora da Noticia que os servidores da prefeitura contratados e comissionados tiveram os contratos recindidos. “fizemos as demissões possíveis, quatro ou cinco estão gravadas, o departamento jurídico entendeu que elas devem permanecer”.

  

Camapuã na mídia nacional:

 

O programara Fantástico da Rede Globo veiculou reportagem denominada “Cadê o Dinheiro que Tava Aqui” no dia 10 de maio de 2015 onde foi apurado sobre a investigação do GAECO que mostrou diálogos que estarreceram a população.

 

De acordo com a investigação 10 caixas de documentos públicos requisitados pelo Ministério Público molharam durante uma chuva que caiu no Município, a reportagem chamou de “Chuva Inteligente” uma vez que segundo a reportagem só os documentos requisitados molharam.