www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
31/01/2019 - 07:00
TRF3 decide dia 20 se livra Simone de ação por desvio e disputa com Renan será “guerra de réus”
Foto: Divulgação
O Jacaré
Simone e Renan são réus na Justiça e estão na disputa pelo comando do Senado. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região levou um ano para marcar o julgamento do agravo de instrumento da senadora Simone Tebet (MDB), que pode livrá-la da ação por improbidade administrativa pelo desvio na obra de revitalização do balneário municipal de Três Lagoas. Como o pedido só será julgado dia 20 de fevereiro, o confronto da sul-mato-grossense com o alagoano Renan Calheiros (MDB) pela presidência do Senado pode ser definido como a “guerra de réus”.
 
Com os bens bloqueados pela 1ª Vara Federal, Simone tenta se colocar como candidata dos paladinos da moralidade e dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PSL), e repetir a trajetória do pai, Ramez Tebet (MDB). Ele foi senador da República e presidente do Congresso Nacional.
 
Juiz mantém bloqueio de bens de senadora por desvio em obra de balneário
Influente e raposa velha da política nacional, Renan é recordista em ações por corrupção e na Operação Lava Jato, mas segue impune graças à morosidade do Supremo Tribunal Federal. A disputa não será uma guerra de santos e deve se repetir a hipocrisia que reina em Brasília e nas discussões políticas.
 
No início do ano passado, o juiz federal Roberto Polini, da 1ª Vara Federal de Três Lagoas, aceitou a denúncia contra a senadora, empresários e ex-secretários municipais. Ele ainda decretou o bloqueio de R$ 242,3 mil, que equivale a 20% dos R$ 1,2 milhão investidos na polêmica obra de revitalização do balneário.
 
Simone é acusada de favorecer a Anfer Construção, que, coincidentemente, doou R$ 78 mil para a sua campanha à prefeitura de Três Lagoas em 2008. O dono da empresa, Antônio Fernando de Araújo Garcia, é sócio da Solurb, concessionária do lixo na Capital, e investigado pela Polícia Federal.
 
Em março do ano passado, a senadora recorreu ao TRF3 contra o recebimento da ação por improbidade administrativa.
 
“No mérito, defende que sua conduta não configura ato de improbidade e que na qualidade de prefeita à época não possuía como atribuição a formulação de editais de licitações nem conduzia os trabalhos da comissão do certame, não sendo cabível sua responsabilidade com base na teoria do domínio do fato”, argumenta, repetindo defesa semelhante a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),preso e condenado na Lava Jato.
 
Simone “sustenta que as eventuais irregularidades devem ser imputadas aos responsáveis diretos e que os termos dos editais de licitação, bem como valores de itens de obras, são atribuições exclusivas dos servidores técnicos responsáveis, subordinados diretamente ao respectivo Secretário Municipal”.
 
Sobre o prejuízo aos cofres públicos, a senadora “alega ainda que: não pode ser responsabilizada pelo projeto básico deficiente, eis que sua elaboração foi realizada por técnico; que a empresa MARK Construções Ltda. foi a única que reclamou, mas de posse do edital e ciente das exigências não tomou qualquer providência”. Ou seja, a culpa é de quem reclamou.
 
Desembargador Antônio Cedenho, a direita, pauto recurso de Simone Tebet para ser julgado no dia 20 de fevereiro.
 
O procurador regional da República, Eduardo Pelella, contestou os argumentos da pré-candidata a presidente do Senado. “De fato, é evidente que a narrativa revela abundantes indícios da prática de irregularidades na celebração dos contratos de repasse de verbas com a União, beneficiando diretamente os representantes da empresa Anfer Construção e Comércio Ltda”, afirma, na contestação encaminhada ao TRF3.
 
“Há, igualmente, elementos suficientes e aptos à manutenção da ordem de indisponibilidade dos bens e valores determinada na decisão recorrida, os quais não foram afastados pela agravante em sua petição inicial, nos documentos anexos e em outras manifestações supervenientes”, ressalta o MPF.
 
O agravo de instrumento será julgado no dia 20 de fevereiro deste ano, a partir das 14h, pelos desembargadores da 3ª Turma do TRF3. O caso foi incluído na pauta a pedido do relator do caso, o desembargador Antônio Cedenho.
 
Simone poderá ser julgada já como presidente do Senado, considerando-se que a eleição será na sexta-feira, dia 1º.
 
Ela já avisou que a decisão da bancada do MDB é mera formalidade e que não será respeitada. Na estratégia de chegar ao cargo máximo do Congresso Nacional, a emedebista não demonstra o mesmo estilo do pai.
 
Ramez Tebet sempre acatou a decisão do partido e, como fama de bom negociador, surgiu como favorito em meio a guerra renhida entre os caciques da época, Antônio Carlos Magalhães (PFL) e Jade Barbalho (MDB).
 
Caso o Supremo Tribunal Federal decida que réu não poderá ficar na linha sucessória da presidência da República, assim como Renan, Simone poderá ter mais problemas com a demora do tribunal em julgar o seu pedido. O presidente do Senado é o quarto na linha sucessória da presidência da República.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS