www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Polícia
30/07/2020 - 08:15
Mulher de juiz é condenada a três anos e seis meses por dar golpe de R$ 5,3 mi em aposentado
Foto: Reprodução
O Jacaré
A advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva foi condenada a apenas três anos e seis meses de reclusão por ter dado golpe de R$ 5,3 milhões em engenheiro aposentado de Petrópolis (RJ). Conforme sentença da juíza Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, publicada nesta quarta-feira (29), a maior pena, de sete anos e dez meses, foi aplicada a José Geraldo Tadeu de Oliveira.
 
Mulher do juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior, afastado por corrupção da 5ª Vara da Família e Sucessões de Campo Grande e denunciado por venda de sentença, Emmanuelle foi absolvida das acusações de falsificação de documento público e organização criminosa, apesar de ter se associado com outros três homens para dar o golpe.
 
Vara de Sucessões
Os detalhes do julgamento são desconhecidos da sociedade porque o processo tramita em sigilo desde julho de 2018, quando a advogada foi presa por envolvimento no golpe milionário. Ela só conseguiu deixar a prisão após obter habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça e passar a usar tornozeleira eletrônica.
 
Após a prisão dos envolvidos no esquema, a advogada devolveu a fortuna sacada com aval do juiz Paulo Afonso de Oliveira, da 2ª Vara Cível de Campo Grande. Ele autorizou o saque apesar dos aletas feitos pela defesa do aposentado de que a assinatura e os documentos eram falsos. Em dois julgamentos, o Tribunal de Justiça acabou livrando o magistrado de responder processo administrativo.
 
De acordo com a sentença, a juíza condenou Ronei de Oliveira Pécora a três anos e três meses de reclusão e Delcinei de Souza Custódio, a um ano e oito meses. Na prática, Emmanuelle, Ronei e Delcinei vão ter a pena convertida na prestação de serviços à comunidade, porque o tempo é inferior a quatro anos.
 
O único a ser preso para cumprir a sentença deverá ser José Geraldo, que usou o documento falso em nome de João Nascimento para pleitear os R$ 5,3 milhões. Ele teria dito que vendeu a fazenda em Tangará da Serra (MT) para o aposentado Salvador José Monteiro de Barros, na época com 72 anos.
 
Emmanuelle se apresentou como advogada do grupo e pediu a execução da promissória na Justiça. O juiz Paulo Afonso de Oliveira autorizou o saque de R$ 5.317.003,95. Cada um tinha papel definido no golpe. De acordo com a denúncia, a advogada pegou o dinheiro e a dividiu em várias contas para evitar o rastreamento.
 
No entanto, conforme despacho publicado no Diário da Justiça, a magistrada inocentou os quatro das acusações de organização criminosa, o que poderia elevar o tempo de reclusão para mais de quatro anos.
 
Emmanuelle acabou absolvido também das acusações de falsidade ideológica e da falsificação dos documentos para receber o dinheiro, como título de eleitor, documento de identidade e promissória.
 
O marido da advogada, o juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior é alvo de dois procedimentos administrativos e de ações penais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Alvo da Operação Espada da Justiça, deflagrada pelo Gaeco, ele foi denunciado por inserir dados falsos para autorizar o pagamento de precatório inexistente de R$ 1,3 milhão e venda de sentenças.
 
As denúncias contra Aldo Júnior também tramitam em sigilo por determinação do desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques, do TJMS.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS