www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
19/10/2022 - 20:40
Justiça nega pedido de Capitão Contar para censurar Correio do Estado
Foto: Divulgação
O juiz eleitoral José Eduardo Chemin Cury rejeitou o pedido de tutela antecipada da coligação Mudança de Verdade, capitaneada pelo candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, capitão Contar, do PRTB, que postulava a remoção de duas reportagens produzidas e publicadas pelo jornal Correio do Estado.
 
Na apelação dos advogados de Contar, eles pedem a remoção de duas reportagens que teriam gerado ao candidato do PRTB, “cenário negativo, com acusações infundadas em desfavor do candidato da representante [coligação de Contar], prejudicando ilicitamente sua imagem”.
 
Uma das reportagens contestadas pela coligação de Contar, diz que “Dívida do QG de Capitão Contar na prefeitura passa dos R$ 3,8 milhões”.
 
No material é dito que o comitê da candidatura de Capitão Contar, situado na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, chamado pelos aliados de QG do Capitão, deve R$ 3,8 milhões (R$ 3.881.760,76) em tributos municipais.
 
Conforme levantamento feito pelo Correio do Estado, desde 2011 que o proprietário do terreno não paga impostos e taxas à Prefeitura de Campo Grande. 
 
Outro material divulgado pelo jornal protestado pela coligação tem a ver com a reportagem que diz que o “QG do Capitão, comitê de Contar na candidatura ao governo, é um dos alvos da denúncia protocolada na semana passada pela legenda Cidadania, que acusa Contar e seu vice, Humberto Figueiró, o Beto Figueiró, de estarem praticando caixa 2, que é o uso de recursos não contabilizados na campanha eleitoral, o que fere a legislação e pode resultar em punição aos candidatos, caso comprovado”.
 
Sobre este material, o jornal publicou a versão de Contar, que disse:
“É vergonhoso que aliados de Eduardo Riedel [adversário de Contar], um ex-secretário de Reinaldo Azambuja, usem o Cidadania para atacar a campanha do Capitão Contar e, ao mesmo tempo, encobrir os próprios gastos exorbitantes e bancados com dinheiro público. Esse é um jogo sujo, que deve ser prontamente rejeitado pelos líderes nacionais do partido e pela Justiça Eleitoral”.
 
DECISÃO
Chemin Cury, o juiz eleitoral que cuida da apelação da coligação de Contar, escreveu em sua decisão: “ausentes os requisitos necessários, indefiro o pedido de tutela da urgência e determino o regular processamento dos feito”.
 
“Isso porque o exame da matéria impugnada indica que, embora desfavorável à imagem do candidato, seu conteúdo não traz elementos suficientes à configuração de qualquer transgressão comunicativa, uma vez que não se depara com inverdade inconteste e patente, mas mera interpretação e narração de fatos”, afirmou o magistrado.
 
Ainda de acordo com o magistrado ordenou: “determino a citação da representada [coligação de Contar] para, querendo, apresentar defesa no prazo de dois dias. ... proceda-se à intimação da representante do teor da presente decisão decisão, servindo esta decisão como mandato”.
 
Diz também o juiz eleitoral que “apresentada a defesa, ou decorrido o respectivo prazo, proceda-se à intimação do Ministério Público Eleitoral para emissão de parecer [a partir daí o juiz conclui a causa].
 
ENTENDA O CASO
 
O Correio do Estado apurou que um dos receios da campanha de Contar era ter de responder a temas espinhosos durante os debates, como a denúncia de uso de caixa 2 em sua campanha.
 
Na semana passada, o Cidadania protocolou no Ministério Público Eleitoral pedido para investigar a prática contábil que esconde recursos.
 
Um dos alvos dos questionamentos é o QG do Capitão, principal comitê da campanha.
 
Na denúncia feita pelo Cidadania, no espaço em que trata das receitas estimáveis em dinheiro da campanha de Capitão Contar, o terreno foi declarado como tendo um valor total de R$ 10 mil.
 
O QG do Capitão está localizado em área nobre da Avenida Afonso Pena, com valor de mercado de aproximadamente R$ 5 mil por metro quadrado (em torno de R$ 60 milhões para toda a área).
 
Em reportagem publicada nesta semana, o Correio do Estado apurou que o terreno, que pertence a um empresário e que não teve a identidade declarada nas prestações de contas na campanha, deve R$ 3,8 milhões em impostos na Prefeitura de Campo Grande.
 
Coincidência ou não, na frente do QG há uma grande faixa pregando menos impostos. A área, em bairro nobre, não paga imposto desde 2011.
 
OUTRO LADO
 
Em nota emitida pela coordenação política do capitão Contar, o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PRTB negou a prática.
 
Além de rejeitar o conteúdo da denúncia do Cidadania, a chefia de campanha de Contar pede para inverter a acusação.
 
“Esperamos que os responsáveis pela falsa denúncia do Cidadania, bem como pelo uso indevido do partido, sejam devidamente punidos na esfera eleitoral e criminal”, é a queixa do PRTB.
 
Celso Bejarano, Eduardo Miranda/Correio do Estado
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS