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14/07/2010 - 20:41
Em mais 1 dia de busca, polícia acha roupas queimadas em sítio
Terra
A Polícia Civil de Minas Gerais fez novas buscas no sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte), nesta quarta-feira. Os peritos encontraram roupas íntimas femininas e fraldas parcialmente queimadas, que foram encaminhadas à perícia. Os investigadores também fizeram uma raspagem em uma área coberta com cimento, próxima a um jardim, e o material será analisado. Os agentes buscam indícios que ajudem a esclarecer o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do atleta.

Nesta quarta-feira, a polícia mineira também fez buscas pelo corpo de Eliza na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele é apontado como o executor de Eliza. Mas "foi alarme falso, nada foi encontrado", disse o delegado Hugo e Silva, da Divisão de Pessoas Desaparecidas.

As buscas começaram pela manhã, quando um aparelho de sondagem identificou um espaço oco no chão debaixo da escada. Os cães da polícia encontraram algum cheiro no local, mas o odor seria apenas de esgoto. Segundo o depoimento do adolescente primo de Bruno e que disse ter participado do crime, após a morte, Eliza teria sido desmembrada por Bola e partes de seu corpo atiradas para os cães do ex-policial.

Em buscas feitas na noite de ontem no sítio do atleta do Flamengo, a perícia encontrou vestígios de sangue humano em um colchão de um dos quartos da sede da propriedade e fios de cabelo. Os materiais passarão por exame de DNA para comprovar se são da ex-amante de Bruno.

O caso
Eliza desapareceu no dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estava lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade. O bebê foi entregue ao avô materno.

Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em depoimento, admitiu participação no crime. Segundo o delegado-geral do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, Edson Moreira, o menor apreendido relatou que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, estrangulou Eliza até a morte e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães. Segundo o delegado, no dia do crime, o goleiro saiu do sítio com Eliza e voltou sem ela, o que indicaria que o goleiro presenciou a ação.

No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Os três negam participação no desaparecimento. A versão do goleiro e da mulher é de que Eliza abandonou o filho. No dia 8, a avó materna obteve a guarda judicial da criança.

    
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