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16/07/2010 - 07:29
Arquiteta foi queimada viva, segundo laudo
Foto: Alessandra de Souza
Midiamax

A arquiteta Eliane Nogueira, 39, ainda estava viva quando teve o corpo incendiado no dia 2 de julho. Em entrevista coletiva, o delegado Wellington de Oliveira, junto com o vice-coordenador do IML (Instituto Médico Legal), Marco Melo, detalhou as provas científicas que levaram ao indiciamento do marido da vítima, Luís Afonso de Andrade, 42 anos por homicídio doloso duplamente qualificado, com motivo fútil, e emprego do fogo.

Luis será também indiciado por incêndio. A pena para homicídio varia entre 12 e 30 anos, e por incêndio, entre 3 e cinco anos.

Fumaça nos pulmões

Segundo o laudo pericial, Eliane foi esganada e aparentava estar morta, mas ainda respirava quando o carro dela foi incendiado com ela dentro. "Havia uma coloração em um dos pulmões da vítima indicando que ela inalou gás carbônico antes do óbito", explicou Marco de Araújo Melo, vice-diretor do IML.

Os dados da perícia indicaram ainda que, caso a arquiteta fosse socorrida após a esganadura, poderia ter sobrevivido.

Motivação financeira

Segundo o delegado Welington de Oliveira, que conduziu o inquérito, a motivação do crime, além do fato de Luis Afonso não aceitar o fim do casamento, os dois estavam separados há 3 dias, e teria um componente financeiro. Dois dias antes do homicídio, Eliane teria desistido de realizar um empréstimo no valor de R$ 60 mil que faria para ajudar o marido.

Cronologia

Além de apresentar o resultado do exame necroscópico, o delegado Wellington detalhou o que teria ocorrido na noite do crime. Segundo o delegado, às 20h, o empresário sai da loja dele na José Antonio e se dirige para o apartamento de Eliane na Mato Grosso.

Antes de chegar ao edifício da mulher, o empresário estaciona seu carro distante do prédio para que o porteiro não veja que ele veio com o veículo. Às 20h15, ele chega ao apartamento da mulher.

Depois de 15 minutos, eles chegam no Ondara Buffet onde está ocorrendo um evento em que os dois eram convidados. À 0h30, os dois deixam o evento no carro da arquiteta e combinam com amigos de irem até a Casa Colonial. Ao chegarem à Casa, à 0h45, os dois constatam que a o local está fechado e começam a discutir. À 0h55, Eliane recebe o telefonema de um amigo do casal que nota que, diferente de como estava na festa, a arquiteta, agora, está desanimada.

A discussão dos dois prossegue até à 1h30 quando a arquiteta é esganada dentro do próprio carro. O homem procura saber se a mulher ainda está viva porém, depois de algumas tentativas, pensa que ela está morta.

Às 3h30, vai até a sua empresa e pega um galão de água raz. Às 4h05, ele vai até uma conveniência na avenida Três Barras e compra cigarro, fósforo e chiclete. Às 4h11, em um local ermo no bairro Tiradentes, ele põe fogo no carro com a mulher dentro. Às 4h28, o homem passa a pé na frente da conveniência.

Às 4h45, pega um táxi no ponto que fica entre a rua Bahia e a Joaquim Murtinho e, cinco minutos depois, chega até o seu carro, que estava estacionado perto do Extra. Após dez minutos, chega até a sua empresa e, na mesma manhã, é preso pela polícia como principal suspeito do crime.

Roupas

Uma das peças importantes da elucidação do caso é o fato de que o empresário mentiu sobre a roupa que estava usando no momento da festa. Ele apresentou à polícia uma camisa diferente da que aparece em fotos do casal no evento momentos antes da arquiteta morrer.

No exame necroscópico, ficou constatado que foi encontrado junto ao corpo da arquiteta um tecido que é compatível com a camisa utilizada pelo empresário na festa


Segundo o delegado, ainda informações da quebra do sigilo bancário e telefônico do casal, além do resultado dos exames de corpo de delito do suspeito e da perícia no local, para que o inquérito seja concluído. Após isso, o delegado irá pedir ao poder público que a prisão temporária do suspeito seja convertida em prisão preventiva.

Jacqueline Lopes, Éser Cáceres e Paulo Xavier

    
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