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Política
21/07/2010 - 21:45
Zeca entrega a diretor da PF cópia de carta anônima que detalha espionagem
Foto: Divulgação
Bosco Martins

O candidato a governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, levou ao diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, e ao secretário-executivo do Ministério da Justiça, Rafael Thomaz Favetti, cópia de uma carta anônima entregue na noite da terça-feira em sua casa, em que revela em detalhes como funciona o esquema montado para espionar sua campanha e, posteriormente, fazer intimidações e interferir no processo eleitoral.

“A carta é rica em informações, traz nomes dos envolvidos, do pessoal que já está no processo. Aparentemente é um esquema muito forte, diz na carta que estão envolvidos policiais, o comandante-geral da Polícia Militar, a Casa Civil. Entreguei cópia ao diretor da Polícia Federal e ao secretário do Ministério da Justiça. Eles manifestaram muita preocupação e garantiram que tudo vai ser rigorosamente apurado”, afirmou Zeca. A pedido do diretor da PF, o teor da carta não será revelado, até que se procedam as apurações.

O candidato viajou na manhã desta quarta-feira a Brasília para tratar deste e de outros assuntos relativos à campanha. Zeca já havia levado a mesma preocupação ao presidente da seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Leonardo Duarte e ao superintendente da Polícia Federal, José Martins Lara. Também esteve na tarde de terça-feira (20) no gabinete do secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Brasil Jacini.

“Disse ao secretário que se algum mal acontecesse comigo, com alguém de minha família, com candidatos de nossa coligação ou com as pessoas que nos apóiam, vou responsabilizar diretamente a Segurança Pública, caso não seja tomada nenhuma providência.”

Apuração

As medidas tomadas são por precaução, explicou Zeca. “Não vou me intimidar, não recuo, e deixei claro ao diretor e ao secretário que acredito na instituição de Estado que é a Polícia Federal. Quero que seja apurado, os envolvidos sejam responsabilizados e a eleição ocorra dentro da legalidade. Quero eleição limpa, que não ocorra o que acontecem em 1.996 e em 2006”, completou.

Em 1996 um rapaz foi morto durante comício no bairro Cophavilla II, crime até hoje não desvendado. No dia seguinte todos os carros do candidato adversário (o atual governador André Puccinelli) estavam com tarjas e bandeiras pretas, numa tentativa velada de responsabilizar a campanha de Zeca pela morte.

Em 2006 aconteceu uma armação contra o deputado estadual Semy Ferraz, do PT (que fazia oposição cerrada a André), resultou na prisão de um assessor seu e pode ter contribuído para sua derrota. Nas vésperas da eleição, cédulas de R$ 20 grampeadas a santinhos do candidato foram colocadas dentro do carro de um assessor, em seguida a Polícia Federal foi avisada para ocorrer o flagrante.
Em janeiro do ano seguinte, ouvindo gravações feitas em outra operação policial, a PF descobriu diálogos trocados entre André, seu filho André Puccinelli Jr. e o então secretário de Obras da Prefeitura, Edson Giroto, revelando toda a trama da qual foram autores. Os dados estão em um processo no STF (Supremo Tribunal Federal), ainda não julgado.

Outras evidências citadas por Zeca são os seguidos arrombamentos em carros de pessoas envolvidas na campanha. O carro do coordenador da campanha, Ananias Costa, foi arrombado quatro vezes. Telefones celulares e fixos dos comitês e escritórios estavam grampeados e pessoas suspeitas têm acompanhado de longe as caminhadas de Zeca pelos bairros, além de rondarem os comitês e até a residência do candidato.


Bosco Martins

    
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