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Política
08/05/2012 - 21:46
Assinaturas em documento abrem nova polêmica em Alcinópolis
Foto: João Garrigó)
CGrandenews
Vereador Eliênio Queiroz (PR) - o Ênio
Vereador Eliênio Queiroz (PR) - o Ênio

Assinaturas em fax determinando transferências de dinheiro causa nova polêmica política em Alcinópolis, município que fica a 402 quilômetros de Campo Grande. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Os personagens deste recente capítulo são os mesmos que aparecem desde que a briga se tornou pública, há quase dois anos, quando o presidente da Câmara dos Vereadores à época, Carlos Antônio Carneiro, foi assassinado.

De um lado, Alcino Fernandes Carneiro, pai de Carlos Antônio, e prefeito em exercício do município. Do outro, vereadores e o prefeito afastado, Manoel Nunes da Silva.

Este novo capítulo começa em 19 de agosto de 2011, quando a agência do banco Bradesco, de Coxim, recebeu um fax com número de telefone e logotipo da prefeitura de Alcinópolis.

O fax era assinado pelo prefeito afastado - que estava preso- e também pela ex-secretária de Assistência Social, Vera Lúcia B.Piva e determinava a Transferência Eletrônica Disponível - TED - do total de R$ 54 mil em duas contas. Uma receberia R$ 18 mil e a outra R$ 36 mil.

No mesmo dia, o prefeito em exercício, Alcino Carneiro, procurou a Polícia Civil e denunciou que houve peculato - crime praticado por funcionário público, que usando de sua função, faz algo em benefício próprio ou de outra pessoa.

Alcino Carneiro conta que soube da situação porque um funcionário da agência ligou e disse que já havia sido feita a TED de R$ 18 mil e que não havia dinheiro disponível para a segunda.

Ele avisou que não havia determinado transferências e mandou cancelar. Do total transferido, R$ 5 mil já tinham sido sacados e o banco conseguiu recuperar o restante, segundo Alcino.

Após a denúncia, a Polícia Civil passou a investigar a situação e mandou o fax para exame residuográfico na Coordenadoria Geral de Perícias. O objetivo era verificar se as assinaturas são falsas ou não.

O laudo assinado por duas peritas oficiais consta que as assinaturas “... apresentam pontos divergentes em relação ao aspecto formal e idiográfico com o padrão gráfico”.

Diante da situação, o vereador Eliênio Queiroz (PR) - o Ênio - um dos acusados pela morte de Carlos Antônio ocupou a tribuna da Câmera nessa segunda-feira e pediu esclarecimentos sobre a situação. Ao Campo Grande News, disse que irá protocolar denúncia no Ministério Público Estadual.

Segundo Ênio, Alcino Carneiro acusa o prefeito Manoel Carneiro de ter ‘roubado’ dinheiro da prefeitura. “..o Senhor Prefeito Alcino Carneiro acusou o prefeito afastado Manoel Nunes de estar roubando o dinheiro da prefeitura mesmo estando preso”.

Conforme Eliênio, Alcino teria acusado Manoel para que a prisão temporária dele fosse convertida em preventiva, como de fato aconteceu. “... ele acusou o prefeito Manoel Nunes desse roubo somente para conseguir a conversão da prisão cautelar, que venceria no dia 20 de agosto de 2011, em prisão preventiva”.

Para Eliênio, “os ladrões saíram de dentro da prefeitura”. “Alguém falsificou as assinaturas do prefeito afastado Manoel Nunes (PR) e da ex secretária municipal de Assistência Social Vera Lúcia B.Piva e isto é muito grave. Estou em busca da verdade para apurar quem roubou o dinheiro da Prefeitura. Sou Vereador e meu papel é fiscalizar o uso do dinheiro público”, finaliza.

Já Alcino Carneiro, aponta os vereadores como responsáveis pela assinatura. “Quem falsificou foi eles. Eles tentaram roubar dinheiro”. “Foi eu quem mandou cancelar a transferência”. Afirma.

Para o prefeito em exercício, os vereadores temem que haja novas denúncias contra eles. “Eles estão com medo de quebrar pro lado deles”.

Investigação- O delegado responsável pela apuração do crime, Camilo Kettenhuber Cavalheiro está de férias. O substituto não quis falar sobre o caso, cuja presidência do inquérito é do delegado titular de Alcinópolis.

Morte- Carlos Antônio foi morto a tiros em outubro de 2010, em Campo Grande. O mandante, Ireneu Maciel, réu confesso pela execução foi condenado a 19 anos de prisão, em fevereiro deste ano. O contratante, Valdemir Vansannte, pegou 18 anos de prisão.

O prefeito afastado, Manoel Nunes, é apontado como mandante do crime e responde a processo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Manoel chegou a ser preso, assim como Eliênio e os também vereadores Valter Runiz Dias de Souza e Valdeci Lima de Oliveira. Todos estão em liberdade.

Os três vereadores respondem à ação penal que tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

    
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