Alguns criticam a Constelação Familiar por lidar com as emoções. Trabalhar as questões emocionais, entretanto, não é um erro, mas sim um acerto. O livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, reforça a necessidade de tratarmos as emoções, pois, para nossas tomadas de decisão, a inteligência emocional é tão importante quanto a inteligência racional.

 

Quando não lidamos bem com as emoções, ficamos mais suscetíveis a tomarmos decisões erradas.

 

Uma ciência que vem mostrando bem a importância da emoção é o marketing. Ao se buscar novas formas de venda, para se vender mais e melhor, descobriu-se que os clientes fazem a maioria das compras impulsionados pela emoção e não pela razão.

 

Os estudos nessa área tem avançado tanto que já se fala no marketing emocional em substituição ao marketing tradicional, sendo que, naquele se prega que "a emoção continua sendo o fator mais importante e, obviamente, tem mais valor do que as informações", posto que o importante não é a informação, mas o efeito emocional que ela tem sobre o público. (PAULILLO)

Sendo as emoções tão importantes para nossa vida, temos que encontrar uma forma eficaz de educá-las. Um bom início, é percebê-las, bem como perceber todos os sentimentos.

 

O perceber têm aqui dupla vantagem: educar nossas emoções e acessar, por meio do método fenomenológico do conhecimento, as compreensões necessárias para a soluções dos desafios que se nos apresentam.

 

Nesse sentido, quem facilita e participa de Constelação Familiar e pratica o Direito Sistêmico está em um bom caminho, pois essas abordagens nos levam, por meio do sentir, cada vez mais ao equilíbrio emocional, com boas perspectivas de sermos bem-sucedidos na vida pessoal, familiar, profissional e  social.

 

Amilton Plácido da Rosa