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Redução de danos é solução ou degradação?
       Por José Magno Macedo Brasil

Chegamos ao momento complexo do questionamento sobre o que temos (sociedade) feito em relação a impedir a proliferação das drogas no seu uso ou tráfico, algumas questões já estão bem definidas droga. Vejamos, é um problema de saúde que remete a um quadro de complicações a todos os níveis; sendo social ou individualmente, se enquadra como doença bio-psico-social espiritual, outro fator central é a destruição de família e de pessoas que poderia estar ativamente e potencialmente servindo o país e esse quadro é um panorama cada vez maior dentro do nosso país, Estado, cidade, ou seja, é um problema cada vez mais grave, maior que temos que enfrentar com mãos-de-ferro, senão cairmos numa situação de caos diante do problema, e diante de tudo que falamos acima.

Vemos de maneira preocupante e assustada a possibilidade de redução de danos que algumas ONGs e entidades de classe buscando como minimizador dos problemas (drogas), e o que vem ser redução de danos? E quando o governo custeia a droga para o usuário em alguns países, principalmente no continente Europeu a droga é dada pelo governo para o dependente visando reduzir o raio de proliferação (uso e tráfico) de droga, um exemplo é quando o governo da ao usuário drogas injetáveis uma quantidade de droga para seu consumo e também seringas descartáveis, esse sistema ocorre em países que são considerados desenvolvidos, um deles a Austrália.

Como cidadão, psicólogo e coordenador de grupo de auto-ajuda e mutua (AE). Considera redução de danos uma postura no mínimo de omissão dos governos em relação ao problema das drogas, é mais fácil jogar a sujeira para debaixo do tapete do que enfrentar de frente com atitudes mais conscientes, coerentes a situação. Precisamos é estruturar o indivíduo e consequentemente sua estrutura familiar por que drogas e dependência se originam de um processo social e familiar, os grupos de auto-ajuda entre eles o AE, busca é trata, recupera e insere o sujeito para o convívio social, temos que buscar acima de tudo resgatar pessoas e famílias tentando ter uma sociedade saudável com instituições que promovam qualidade de vida, entre estas instituições a família tem que ser incentivada em sua estruturação.

A Psicologia e o AE tem como foco a Prevenção e Prevenção é evitar que se instale o problema, ou seja, chegar antes então é trabalhar para que tenhamos pessoas saudáveis mental, física e socialmente para que não chequem nas drogas, redução de danos vai no caminho oposto além de não trabalhar na prevenção ainda promove estado de acomodação que leva o dependente a degradação física, psíquica e social, espiritual, e conseqüentemente morte como também não se preocupa com a estrutura familiar.

Qual o caminho? É valorizar aquilo que temos de mais valoroso, a vida de uma maneira saudável, uma dádiva de Deus, vamos incentivar valores e princípios que nos norteiam para uma vida mais plena e saudável tendo compromisso de saber que está em nossas mãos (sociedade) a saída desse labirinto (drogas) através de medidas sócio-educadoras que visem buscar dentro da sociedade e dos poderes constituídos político-públicos de prevenção, tratamento, conscientização, recuperação e reinserção do dependente e sua família, saúde é a integração das dimensões físico-psíquico e social, vamos valorizar o que temos de mais importante, vida e família.

 Dr. José Magno Macedo Brasil,
Psicólogo com Especialização em Abordagem em Psicanálise

 
   
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