Vamos fundamentar nosso texto, com o artigo acima, estamos vivenciando uma situação cada vez mais difícil em relação ao problema das drogas, seja relacionado com a dependência (uso) ou em relação ao tráfico, infelizmente não temos um projeto de combate a essas situações, continuamos vendo pessoas e famílias na degradação física, psíquica e social e nada de políticos públicos ou programas para combater esse quadro na esfera dos poderes constituídos e como temos a certeza científica que doença química é doença biopsicossocial e espiritual, só podemos entender que é também problema de saúde pública. A importância de estrutura familiar, incentivando e motivando a construção e manutenção dessa instituição (família) é função nossa, ou seja, da sociedade e por isso temos combatido toda essa problemática como propomos que visam nortear nossas famílias através de princípios valores, normas e regras com isso promovendo a possibilidade de construirmos novas gerações com saúde mental e qualidade de vida e dentro desse contexto temos alternativos entre esses grupos de auto e mutua ajuda entre eles (AA, NA alanom – AE) são programas que já provaram na prática, seu alto grau de resgate que seu coordenador busca, além do dependente resgatar sua família e os resultados são extremamente satisfatório com grau de recuperação de 90% (dados do CONAD) Conselho nacional Anti-Drogas, ou seja, esse é um dos papeis da sociedade. Mas infelizmente em determinados casos em que o instrumento e o comprometimento do dependente é incontrolável em relação as drogas e temos que utilizar a internação (Clínica de dependência química), porque nessas casas o dependente não responde a programas e já está comprometido em seu juízo e consequentemente não tem lucidez. Temos que internar e na maioria das vezes o Estado nega-se a dar o tratamento (Clinico) por que na verdade não se tem por parte do Estado o conhecimento da problemática das drogas, e achado que não é sua atribuição omitindo-se de cumprir com o direito do cidadão, fique claro que nesses casos internação obrigatória é feito triagem (critério bem definido) e quando os riscos são reais, esse direito tratamento especializado está na Constituição Federal e vamos fazer valer nossos direitos, porque não se pode conceber que as nossas dores e dificuldades fiquem relegados a um plano secundário está na hora de termos do estado uma postura mais seria e ética em relação a esse problema que se tem a cada dia mais grave nos levando ao caos total de perdermos nossos jovens e familiares por drogas, o A. E. e a psicologia tem na sua essência e como objetivo a transformação e resgate de vidas e pessoas, buscando no âmbito de dependência tratar, recuperar, concretizar e reinserir (socializar), o dependente e familiar através do programa e políticas que busquem minimizar e venha solucionar esse panorama, mais se tivermos que reivindicar nossos direitos faremos sem receio e que a liberdade de escolher nossos caminhos e solucionar nossas dificuldades se façam no respeito de assumir nossos deveres mas também no respeito de cumprir nossos direitos. Dr. José Magno Macedo Brasil, Psicólogo com Especialização em Abordagem em Psicanálise
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