A vida é uma barra de gelo em um sol de 40 graus, esta frase ouvi em uma palestra proferida por Divaldo Pereira Franco que se intitula “Maria de Magdala”, assisti a essa palestra e pude acompanhar no seu conteúdo a importância desse presente de Deus, para nos independente do credo religioso e convicções pessoais que é a vida, sendo essa vida uma trajetória e estrada de vivencias e aprendizado, uma somatória de experiências que nos faz mais maduros e conscientes do que fizemos e deixamos por fazer, é nossa historia que se descortina com nossa passagem pela vida. Chegou à idade, ou melhor, “a melhor idade” que é comum chamarmos de terceira idade ou a idade dos idosos que todos nos chegaremos um dia, uns melhores, sem rancor e com realizações, outros nem tanto apresentando as marcas do sofrimento, perdas e frustrações, um apanhado de situações que canalizam positivamente ou negativamente para melhor idade. E é comum nessa idade aparecer o desanimo, muitas vezes a depressão e a sensação de inutilidade se instalando. Temos que compreender que é normal essas sensações principalmente porque passou o tempo e os filhos foram seguir seus caminhos, com isso ficou o espaço que não se preenche, ai aparece a síndrome do ninho vazio (tristeza profunda) aparecendo como também outros sentimentos característicos da idade. A idade tem vantagens e desvantagens, a pessoa colhe o que plantou. A pessoa que realizou profissionalmente, socialmente e familiarmente, se torna referencia (modelo) para os seus mais próximo ou seja, é a idade de curtir o que aprendeu e conquistou sabendo direcionar todo esse cenário psicológico e afetivo com a pratica da vida. Temos alternativas de usufruir dessa melhor idade de maneira concreta dando as pessoas qualidade de vida. Fica claro é preciso dar a essa melhor idade condições das pessoas se sentirem valorizadas e ativas socialmente, sendo pela inclusão social ao lazer, esporte, musica, artesanato e muito mais, assim a melhor idade envolver-se em trabalhos sociais e se sentem úteis socialmente. Os limites do corpo são visíveis e implacáveis, são as marcas do tempo se materializando, não tem como fugir, mais é preciso direcionar e fazer parcerias entre a experiência vivida com as perspectivas de vida que serão geradas para a melhor idade. “Qualidade de vida”. José Magno Macedo Brasil, Psicólogo com Especialização em Abordagem em Psicanálise
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