Segundo os investigadores, Jair Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano que alguns militares montaram para matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes em dezembro de 2022, logo após a vitória petista nas eleições.

 

Por ter esse conhecimento, a PF decidiu indiciar o ex-presidente ao STF pelos crimes de “tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito”, “golpe de estado” e “organização criminosa”.

 

Plano Punhal Amarelo 🇧🇷💣

De acordo com dados dos celulares e documentos colhidos nas investigações, havia um plano bem elaborado para acabar com a vida de Moraes, Lula e Alckmin.

 

Divididos em 6 núcleos, membros das Forças Armadas, fizeram algumas reuniões, montaram planilhas e trocaram diversas mensagens sobre a possibilidade.

 

Dois trechos chamaram a atenção da nossa equipe:

 

General Mário Fernandes: “Cara, porra, o presidente tem que decidir e assinar [decreto de estado de sítio] esta merda, porra”.

 

Coronel Reginaldo (Velame): “O senhor me desculpe a expressão, mas 4 linhas é o caralho. Quatro linhas da Constituição é o caceta. Nós estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase acabando e eles não deram um tiro por incompetência nossa. Incompetência nossa, é isso....”

 

Incluindo esses dois, 36 pessoas foram indiciadas, estando entre elas aliados e membros do governo anterior, como os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, o ex-diretor da Abin, Ramagem, e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.