A Justiça negou, nesta terça-feira (12), o pedido de liberdade da defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, 30, que confessou ter assassinado e esquartejado o marido, o diretor executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42, em 19 de maio. O advogado de Elize, Luciano Santoro, pediu na segunda-feira (11) a revogação de sua prisão temporária. Segundo a decisão assinada pelo juiz Théo Assuar Gragnano, do TJSP, o "Ministério Público opinou contrariamente (à liberdade), articulando que o inquérito ainda não foi relatado e distribuído, a revelar que as investigações não foram concluídas".
A expectativa é de que ainda nesta semana a Polícia Civil encerre oficialmente o inquérito e peça a prisão preventiva da mulher do executivo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, espera a conclusão dos laudos periciais.
De acordo com o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP, responsável pela investigação, o caso já está encerrado e todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente foram ouvidas. Entre as oitivas estava a da suposta amante de Marcos, motivo da briga entre o casal, que culminou com a morte do executivo. |