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Geral |
26/06/2012 - 09:19 |
Russa joga filhos de 4 e 7 anos do 15º andar e alega 'saco cheio' |
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Terra |
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Uma mulher russa foi presa acusada de atirar seus dois filhos do 15º andar do prédio em que mora em Moscou, informou na segunda-feira o jornal britânico Daily Mail. Segundo testemunhas, ela disse que cometeu o crime porque estava de "saco cheio de crianças" e que decidiu "se livrar delas". As crianças morreram antes da chegada de uma ambulância ao local.
Galina Ryabkova, 30 anos, foi flagrada pelas câmeras de segurança do prédio momentos depois de atirar as crianças de 4 e 7 anos pela sacada. Nas gravações, ela é vista calma, com uma expressão facial ¿sem emoção¿ e chega a tentar deixar o prédio. As imagens também mostram vizinhos tentando conter a mulher.
"Eu estava perto da janela e ouvi uma grande batida", disse Tatiana Gumanyova, que mora no prédio, ao tabloide russo Life News. "Eu não prestei atenção, porque pensei que a criança só tinha tropeçado e caído. Mas então eu ouvi uma nova batida".
Outro vizinho afirmou ao tabloide que a mãe das crianças permaneceu calma até a polícia chegar. "Minha mulher me acordou e disse que havia crianças caindo. Nós corremos e vimos duas crianças deitadas no chão em frente à porta principal (do prédio), no mesmo momento em que ela estava deixando o prédio. Nós perguntamos se aqueles eram seus filhos e ela respondeu, sem emoção, "Sim, eu os joguei fora'".
Ryabkova foi presa ao deixar o prédio que morava com o seu marido, que estava em viagem de trabalho, e as crianças no oitavo andar - ela teria subido andares no edifício antes de jogar as crianças. Durante interrogatório policial, ela teria dito que ninguém precisava dela e que seus filhos agora eram "anjos no paraíso", segundo um porta-voz da polícia citado pela agência Ria Novosti.
A mídia russa especula as razões que podem ter levado a mulher a cometer o crime. Entre as hipóteses, está a de que a família sofria problemas financeiros e a de que ela fez o ato porque era traída pelo marido. Ryabkova foi enviada a um hospital psiquiátrico. |
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