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Política |
11/07/2012 - 07:18 |
Marun poderá voltar a Assembleia; Rinaldo lembra que viveu "41 anos sem ser deputado" |
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Foto: Deurico |
Capitalnews |
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Rinaldo deve deixar a Assembleia para Marun reasumi Com poucos dias de campanha anunciada e com o foco político nos candidatos à prefeitura, o quadro político de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul promete mudanças também na Assembleia Legislativa. O governador André Puccinelli declarou à imprensa que vai pedir ao deputado Carlos Marun (PMDB) para que volte a ocupar seu mandato.
Sem justificativa declarada, o governador disse durante a solenidade de assinatura do contrato de compromisso do Programa Minha Casa Minha Vida, em Aquidauana, na última sexta-feira (6), que ia designar outra vez o retorno de Marun à Assembleia.
“Marun, pode ir se preparando para voltar à Assembleia, quero que a pessoa que se encontra sentada naquela cadeira entenda o meu recado e o pessoal da imprensa pode registrar isso”, enfatizou o governador.
Questionado, Marun reafirmou a resposta de todas as situações anteriores. “Continuo como sempre estive: à disposição do governador para continuar como secretário ou para voltar à Assembleia Legislativa”, repetiu.
O deputado em exercício, professor Rinaldo (PSDB), comentou as declarações durante a sessão de hoje (10), na Assembleia Legislativa. “Eu estou tranquilo, vivi 41 anos sem ser deputado, acho isso uma coisa desnecessária”, comentou o parlamentar.
Carlos Marun se elegeu vereador em 2005, permaneceu na Câmara até 2006, quando se tornou deputado estadual. Em 2007 se licenciou do mandato pela primeira vez, a pedido do governador e, naquela ocasião, ocupou a pasta da secretaria de habitação e das cidades, onde ficou até 2009.
Em 2009, Marun voltou a Assembleia para disputar a reeleição, ‘derrubando’ o primeiro suplente da época Diogo Tita (PPS). Em 2010 Marun é eleito como o terceiro deputado mais bem votado de sua coligação.
Diante de um novo pedido do governador, Marun novamente deixa o parlamento estadual para ocupar a secretaria, provocando a ‘subida’ de professor Rinaldo (PSDB), que despontava como primeiro suplente e que também é quem ‘cai’ da cadeira com o retorno de Marun.
Reflexos
Em Mato Grosso do Sul, diferentemente do cenário nacional, PMDB e PSDB foram aliados históricos por mais de 15 anos. Este ano o PSDB optou por alçar ‘vôo solo’ na sucessão à prefeitura de Campo Grande, com a candidatura de Reinaldo Azambuja e, consequentemente, contra o candidato Edson Giroto (PMDB), que tem o apoio do governador André Puccinelli. |
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