A falta de juízes, promotores, defensores públicos e delegados em Mato Grosso do Sul compromete o andamento de processos judiciais e de investigações policiais. Em 16 cidades, faltam delegados para dar andamento às investigações dos crimes. Em outras 13, faltam promotores para levar os casos ao Judiciário. Em outros 13 municípios, não há juiz para julgar os casos denunciados. E, se alguém precisar de defensor público, vai ter problema para encontrar advogado público em algumas cidades. Dos 253 cargos de defensores públicos previstos, 97 ainda não foram preenchidos.De acordo com presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Leonardo Avelino Duarte, apenas casos que merecem atenção especial percorrem um caminho normal no Estado. “Só andam casos de emergência”, afirmou Avelino Duarte. Um exemplo de caos é o município de Itaquiraí, que não tem juiz titular desde o começo do ano, quando o juiz substituto ia de Eldorado para a cidade a cada 15 dias. També está sem defensor público há um ano (defensor de Naviraí faz o atendimento) e sem promotor de Justiça. |