www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Polícia
29/01/2013 - 07:01
Boate Kiss recebeu mais clientes que o permitido no dia do incêndio
Uol

A casa noturna Kiss, em Santa Maria (RS), onde 231 pessoas morreram em um incêndio no domingo, estava autorizada a receber até 691 pessoas, informou o comando do Corpo de Bombeiros gaúcho. Naquele dia, abrigava entre 900 e 1.000, segundo a polícia.

O plano de segurança da casa, que estava vencido, também não previa o uso de fogos em seu interior.
Um dos pontos de investigação é que a superlotação tenha impedido uma saída rápida do prédio, expondo por muito tempo as vítimas à fumaça. Elas morreram por asfixia ou intoxicação.

A casa não possuía portas de emergência, o que não é uma obrigação, desde que respeite o limite estabelecido em seu plano de segurança.

"A norma brasileira 9077 [que dispõe sobre saídas de emergência] diz que a saída deve ser adequada ao número de pessoas autorizadas no local. Para aquele número, 691 pessoas, aquela abertura era suficiente", disse à Folha o comandante do Corpo de Bombeiros do RS, coronel Guido Pedroso de Melo.

A porta tem cerca de 4 m de largura. Anteontem, o delegado Sandro Meiners disse que ela era "pequena" para um local com aquele público.

Os bombeiros são responsáveis por aprovar o plano de segurança. O da Kiss expirou em agosto --a licença da prefeitura também estava vencida.

"Fizemos vistoria assim que o alvará expirou e verificamos que os itens mínimos de segurança --iluminação e sinalização de emergência, além dos extintores-- estavam em dia", afirmou o coronel.

Os donos da Kiss já haviam solicitado renovação. "A lei diz que, enquanto está em andamento a renovação, não há motivo para interditar o local se ele tem [equipamentos de] prevenção. E ele tinha."

No entanto, diz ele, para usar artefatos pirotécnicos seria preciso pedir permissão aos bombeiros, com a apresentação do projeto de prevenção de incêndio específico.

Segundo a polícia, o fogo começou quando um integrante da banda ergueu um artefato chamado de "vela fria", uma espécie de sinalizador.

Faíscas atingiram o teto, revestido de espuma para isolamento acústico --material inflamável, conforme os bombeiros--, iniciando as chamas.

Anteontem, um segurança da casa e o guitarrista da banda afirmaram à Folha que tentaram conter as chamas, mas os extintores não funcionaram.

O coronel disse que, na vistoria em 2012, os bombeiros se certificaram de que os extintores estavam dentro do prazo de validade. "Pode ter sido a maneira que ele foi manuseado no momento de pânico. A perícia vai dizer se a validade e a carga estavam em dia."

Questionados sobre a superlotação, os advogados da boate não se manifestaram.

    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS