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Polícia
20/03/2013 - 08:03
PF apura desvio R$ 3 milhões no HU e apreende R$ 200 mil em 4 locais
Foto: Vanderlei Aparecido
CGrandenews
Coletiva deu detalhes de operação
Coletiva deu detalhes de operação
Contratos suspeitos, superfaturamento, corrupção, formação de quadrilha. Os crimes investigados pela operação Sangue Frio, realizada pela PF (Polícia Federal) nesta terça-feira, revelam o submundo do tratamento contra o câncer. A ação apreendeu R$ 200 mil em dinheiro e suspeita de desvio em contratos do HU (Hospital Universitário) de Campo Grande que somam R$ 3 milhões.

Conforme a PF, o dinheiro foi apreendido em quatro locais. Sendo R$ 100 mil em um único endereço. No entanto, não foram divulgados os pontos onde as apreensões foram feitas.

Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão no HU, Hospital do Câncer, empresas que possuem contratos com o hospital público, escritório de contabilidade, residências e na Neorad. A empresa pertence ao médico Adalberto Abrão Siufi, que é diretor-geral do Hospital do Câncer e ex-diretor de oncologia do HU.

No Hospital Universitário, são investigados fraudes em licitações, corrupção passiva, desvio de dinheiro público e superfaturamento em obras. A Justiça Federal determinou que quatro pessoas fossem afastadas do hospital, sendo dois servidores e dois terceirizados. Os nomes não foram informados.

No ano passado, o hospital entrou na mira do MPF (Ministério Público Federal) por recusar recursos do governo federal para a radioterapia.

Fachada - Já o Hospital do Câncer é suspeito de servir como fachada para desvio de dinheiro público. A unidade oferece tanto atendimento privado quanto pelo SUS e é administrado pela Fundação Carmem Prudente. Na semana passada,o MPE (Ministério Público Federal) acionou a Justiça para pedir o afastamento dos diretores.

A unidade, que mantém contrato com a empresa cujo um dos proprietários é Siufi, cobrou por atendimento a paciente morto e remunera parentes do diretor com altos salários. Outro detalhe é que a Neorad recebia tabela SUS (Sistema Único de Saúde) mais 70%. Em quatro anos, foram R$ 12 milhões. Em 2011, o hospital recebeu R$ 15,4 milhões de recurso do SUS.

No setor de quimioterapia, onde a média diária é de cem atendimentos, a responsável pelo setor de faturamento foi questionada sobre controle dos pacientes e APACs (Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo).

De acordo com o superintendente da PF (Polícia Federal), Edgar Paulo Marcon, o “inquérito-mãe” precisa ser concluído. “Há outras investigações, outras denúncias de fraudes. Um levantamento preliminar indica sete licitações com fraudes no HU”, afirma.

Prisões – Três pessoas foram presas. Uma delas é o médico Adalberto Siufi. Os policiais encontraram quatro armas na casa do diretor, no Jardim Autonomista. Ele foi liberado após pagar fiança de R$ 30.510. A PF convocou cinco pessoas para prestarem depoimento.

A entrevista coletiva foi concedida pelo superintendente da PF, pela delegada Cecília Silva Franco, coordenadora da operação, e pela chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Janaína Faria.
    
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