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Saúde
02/08/2013 - 09:10
Adalberto usou R$ 500 mil de HC para comprar aparelho e doá-lo à Neorad
Foto: Divulgação
CGrandenews
As ações de Adalberto Siufi, ex-diretor do Hospital do Câncer “Alfredo Abrão”, para beneficiar sua empresa particular Neorad teriam incluído a compra de um aparelho de braquiterapia, no valor R$ 500 mil, sem autorização do Conselho Curador da entidade filantrópica. A denúncia foi feita hoje pelo atual diretor do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Coimbra, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa.

O advogado e empresário Carlos Alberto Coimbra, que é membro do Conselho Curador da Fundação Carmem Prudente há dez anos e comanda o Hospital do Câncer “Alfredo Abrão” nos últimos quatro meses, informou aos deputados estaduais da CPI que chegou a fazer a denúncia da compra irregular do aparelho de braquiterapia ao Ministério Público (MP) em 2008.

Quando Adalberto Siufi, que foi diretor do Hospital do Câncer de 2007 até o começo deste ano, comprou o aparelho de braquiterapia, segundo Coimbra, a entidade não tinha dinheiro para fazer a aquisição nem a autorizou. “O Adalberto Siufi comprou sem autorização do Conselho Curador e em caixa não tinha esse dinheiro”, afirmou Coimbra, supondo que seu antecessor recorreu a empréstimo bancário para efetuar a compra.

Para abrigar esse aparelho, conforme Coimbra, seria preciso uma sala apropriada que o Hospital do Câncer não possuía e cuja construção demandaria um gasto de mais R$ 100 mil. No relato à CPI, o atual diretor do hospital contou que Adalberto teria, então, proposto ao Conselho Curador a cedência do aparelho para a Neorad, o que foi aprovado.

Diante das evidências apresentadas por Coimbra, o Ministério Público impediu que o aparelho de braquiterapia fosse cedido à empresa Neorad, de propriedade de Adalberto Siufi. Com isso, desde 2008, o aparelho ficou abandonado no Hospital do Câncer. “Só agora em 2012 esse aparelho passou a ser usado”, revelou o atual diretor.

Conselho nas mãos – O fato relativo ao aparelho de baquiterapia é exemplo do poder que Adalberto Siufi exercia no Hospital do Câncer “Alfredo Abrão”. “O Conselho Curador é composto por 15 membros e muitos eram ligados diretamente ao Adalberto Siufi, pois tudo o que ele queria fazer era aprovado”, testemunhou Carlos Alberto Coimbra.

Desconfiado da influencia contagiosa de Adalberto Siufi sobre os membros do Conselho Curador, contou Coimbra, o Ministério Público passou a acompanhar todas as reuniões desse órgão colegiado do Hospital do Câncer.

Aliás, nesta tarde de quinta-feira, a promotora pública Paulo Volpe, que cuida do caso, acompanha a audiência da CPI da Saúde, na Assembleia Legislativa.
    
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