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Esporte
17/09/2013 - 07:39
Tite não teme demissão e diretor nega mudança
Dand
Tite já “jogou a toalha” no Brasileirão desde a semana passada, quando admitiu, antes mesmo da derrota para o Goiás em casa, que o Corinthians brigava apenas por uma vaga na Libertadores. A situação, porém, piorou após o tropeça de domingo, no Pacaembu, e fez a diferença para o líder Cruzeiro aumentar para 16 pontos. Até mesmo para o G4, a distância é de cinco – portanto, mais de uma rodada. Apesar da má fase e a sequência de resultados ruins, Tite não teme ser demitido e diz sentir orgulho de trabalhar no Corinthians.

“Tenho muito orgulho da equipe em que trabalho. Visto a camisa com orgulho, sabendo o quanto é exposto o técnico e sabendo das cobranças. Felizmente, minha formação foi legal, de fervilhar, mas mantendo a coerência, a educação. Só quando pisam no meu calo... Mas é do jogo. Sei da importância, da responsabilidade da figura pública. Vamos passo a passo”, disse Tite, que foi sondado pela Inter de Milão recentemente.

Tite está no Corinthians desde outubro de 2010, quando chegou em meio a uma crise no clube. O Timão perdeu o Brasileirão daquele ano e foi eliminado na pré-Libertadores em 2011. Depois, iniciou a sequência de títulos que valeu a estabilidade no cargo e a condição de ídolo. Poucas vezes foi questionado no cargo, como aconteceu no “episódio Tolima”. A fase atual não se compara àquela, mas o assunto “demissão” voltou à tona na entrevista coletiva do técnico.

Cabeça fria

Os chefes de Tite, pelo o que parece, também não pensam em mudança no comando. Segundo o diretor-adjunto Duílio Monteiro Alves, nada será feito de imediato além de muita conversa.

“Viemos de um resultado ruim contra o Botafogo, conversarmos e agora vamos sentar de novo para saber o que fazer para melhorar o mais rápido possível. Mas não se pode entrar em desespero e nem enxergar alguma coisa errada que não existe. O que tem de mudar é o desempenho. Não faremos nada com a cabeça quente”, declarou o dirigente.

Por enquanto, Tite não está ameaçado. Mas e se nem a vaga na Libertadores for conquistada? Resta saber se o Corinthians vai manter a palavra de que regra geral, de que técnicos vivem de vitórias, não é seguida no Parque São Jorge.

    
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