Osni e Eliana A Secretária Municipal de Turismo e Meio Ambiente e suplente de vereador, Eliana Teodoro Lopes Lalier, (PR) a “Preta do Osni” foi condenada e perdeu os direitos políticos por oito anos, ela ainda foi condenada ao pagamento de multa no valor de R$ 25 mil reais. Preta foi flagrada pela polícia na companhia do marido, o empresário Osni Lalier no dia 04 de outubro de 2.012 comprando voto no interior do deposito de Materiais para Construção “Cifertelhas”, localizado na Avenida José Ferreira da Costa pelo valor de R$ 100,00. De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral Osni mandava pessoas saírem às ruas da cidade distribuindo cartões de visitas da empresa com a senha no verso “AXX” para receberem o dinheiro em trocada do voto na então candidata a vereadora “Preta do Osni”. Osni também foi condenado, perdeu os direitos políticos por oito anos e o juiz aplicou a multa. O casal recorreu da decisão do juiz junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) na tentativa de modificar a sentença do juiz eleitoral de Costa Rica, mas na tarde desta terça-feira (18) o colegiado do Tribunal acompanhou por unanimidade o relator do processo, juiz federal Heraldo Garcia Vitta que impugnou as alegações da defesa do casal e manteve a sentença do magistrado. Disse o juiz Heraldo Vitta: “as provas estão mais do que evidenciadas, inclusive quanto ao flagrante”. Leia matéria do flaglante: http://migre.me/ioXdb A sentença do juiz determina que após transito em julgado os nomes de Eliana e Osni sejam informados para anotações de inelegibilidade na certidão do eleitor, pelo prazo de oito anos, a contar das eleições do ano de 2012, bem como no Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa e por Ato que implique Inelegibilidade. Preta do Osni obteve 231 votos, é suplente na coligação que elegeu o prefeito Waldeli Rosa, (PR) e foi nomeada Secretária de Turismo e Meio Ambiente. A decisão ainda cabe recurso. Os fatos: No dia Osni foi preso em flagrante pelo delegado de polícia Civil, Cleverson Alves dos Santos. No local foi aprendido o valor de R$ 1.949,00 em dinheiro que era usado para a compra do voto, o dinheiro estava acompanhado de centenas de “santinhos” da candidata “Preta do Osni”. Osni foi indiciado pelo crime de corrupção eleitoral, foi ouvido pelo delegado que estabeleceu fiança no valor de R$ 3.110,00 (cinco salários mínimosda época) e liberado para responder em liberdade. No depoimento do delegado em juízo ele informou: “foi localizada uma lista no escritório, vários cartões de visitas com senha, iguais aos que a testemunha possuía anteriormente. Ainda, assevera ter localizado também uma lista com nomes de pessoas e números de títulos de eleitores, sendo que em alguns nomes havia a expressão "pg" na frente, além de uma quantia em dinheiro. Contudo, a autoridade policial explica que a referida lista fora extraviada antes mesmo da conclusão do flagrante”. Hora da Notícia |