No dia 17 de dezembro de 2013, o governo federal realizou o leilão de concessão da BR-163 em Mato Grosso do Sul. O leilão foi vencido pela Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), que administra rodovias no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Na quarta-feira passada (12), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff assinou o contrato com a CCR, que batizou a nova concessão de MSVia.
Para o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), que esteve presente à cerimônia e que acompanhou todas as audiências públicas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre o tema no estado, o grande êxito da concessão serão as melhorias na estrada. "Essas obras vão salvar vidas", destacou o parlamentar.
Reportagens publicadas na mídia regional logo após o leilão mostraram que entidades representativas do agronegócio e da indústria consideram que a concessão terá impacto positivo para MS. De acordo com a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-MS), os benefícios da concessão vão predominar em relação aos novos custos. "O impacto da concessão será positivo se levado em consideração a agilidade do escoamento e a conservação das estradas", frisou o presidente da entidade, Almir Dalpasquale, referindo-se às melhores condições de tráfego, economia de combustível e durabilidade dos pneus e motores.
O presidente da Federação das Indústrias (Fiems), Sérgio Longen, também considerou o leilão um avanço. "O setor produtivo só tem a ganhar com a melhoria da malha rodoviária. Hoje, em decorrência do excesso de buracos na rodovia, o desgaste dos caminhões é muito grande e isso reflete no custo do frete para escoar a nossa produção. Por isso, é muito melhor rodar em uma rodovia com pedágio, porém com segurança, do que uma sem pedágio, mas repleta de riscos", afirmou.