Uma acadêmica do curso de Arquitetura passou mal e morreu em sala de aula na Uniderp/Anhanguera, localizada na rua Ceará, em Campo Grande. Conforme o apurado pela reportagem, Alana Cristina dos Santos, de 18 anos, cursava o primeiro semestre. Com a fatalidade, o bloco 5 chegou a ser isolado e os alunos dispensados.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamado, mas ela já saiu morta da instituição de ensino. O corpo foi levado para o Centro Regional deSaúde 24 Horas do Bairro Tiradentes. No local, há um necrotério, onde serão feitos exames para verificar a causa da morte.
Na unidade de saúde e acompanhando a família da jovem, Juliana Leite, de 22 anos, contou que Alana morava no bairro Coronel Antonino, onde frequentavam a igreja Congregação Cristã do Brasil.
“A mãe acabou de dizer lá dentro que ela reclamava de dores no peito, que fez vários exames na rede pública e nada foi diagnosticado”, relatou. A mulher ainda teria dito que ia guardar dinheiro para levar a filha a um médico particular, pois Alana manteve a reclamação de dores no peito.
Na universidade, a fatalidade deixou os estudantes preocupados com a estrutura para socorro. “Falta uma brigada de socorristas. Teve que esperar vir profissional da policlínica”, disse a acadêmica Katielly Pupin, de 18 anos, colega de sala da jovem que morreu.
Ela relata como foi o atendimento. “A menina começou a passar mal e o professor perguntou se ela tinha plano de saúde”, contou. Como a resposta foi não, chamaram socorro. Em seguida, na versão da estudante, chegaram duas profissionais da policlínica e, depois, o Samu.
Enquanto a jovem era atendida, a aula de geometria descritiva prosseguiu. “Vi o Samu buscar oxigênio duas vezes. Como ela não voltava, mandaram que a gente saísse da sala”, afirmou Katielly.
A assessoria de imprensa da Uniderp/Anhaguera informou que a instituição vai se pronunciar por meio de nota oficial à imprensa.