Um crime bárbaro chocou a sociedade campo-grandense e chegou ao fim na noite deste domingo (7), sobre o desaparecimento do empresário Erlon Peterson Bernal, 32 anos. Depois de uma investigação acirrada realizada pela delegada Maria de Lurdes Cano, titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), levou a equipe até o local onde foi encontrado o corpo da vítima. “Foi um crime muito bárbaro e muito cruel. O Erlon foi morto e teve seu corpo ocultado”, disse a delegada. Erlon foi morto com um tiro na cabeça, no mesmo dia em que foi mostrar o veículo que possuía, um Golf prata, a um possível comprador. A polícia enfrentou dificuldades já que o rapaz foi executado imediatamente, mas com as linhas de investigações e algumas gravações de vídeos e áudio conseguiram chegar até os principais suspeitos de terem cometido o crime.
Depois de quase duas horas os policiais conseguiram retirar o corpo do empresário, que estava dentro de um fossa séptica em uma residência localizada na rua Rio Grande, 439, no bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. Segundo informações da perícia foi possível constatar que o empresário foi executado com um tiro na cabeça e logo depois foi jogado no local tendo o corpo coberto com terra e cimento. Erlon foi enterrado em uma fossa a mais de dois metros de profundidade. “Eles queriam encobrir o odor. Por isso que dificultou tanto o trabalho, pois queríamos retirar o corpo intacto sem danificar, para levar à família”, explicou à delegada. Os policiais chegaram ao local, após uma investigação detalhada do caso, foram detidos mais de duas pessoas nesse período de cinco dias, que levaram à polícia onde estaria o corpo. Maria de Lurdes informou ainda que há indício de participação de mais pessoas no crime. O caso ainda está sendo investigado e o veículo do empresário permanece desaparecido. O caso Os policiais chegaram ao local por volta das 17 horas e tiveram dificuldades para entrar na residência. Um dos policiais precisou pular o muro para abrir o portão. Na casa um casal foi preso e uma adolescente de 17 anos envolvida foi presa em outro ponto da cidade. O casal foi mantido em duas viaturas da Defurv, um terceiro envolvido, identificado apenas como Tiago foi o primeiro do grupo a ser preso e teria confessado a participação no crime e informado os policiais onde estaria o corpo. |