A Justiça Federal negou pedido de liberdade provisória para Roberlayne Patrícia Alves, 28 anos, presa por cobrar propina de R$ 150 mil do Hospital do Câncer Alfredo Abrão. Ela era servidora do Ministério da SAÚDE e foi desligada do cargo após a prisão efetivada pela PF (Polícia Federal), em Campo Grande. O juiz da 3ª Vara Federal, Odilon Oliveira, manteve a prisão preventiva. Agora, a defesa vai entrar com pedido de habeas corpus no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). “Estou aguardando a chegada de alguns documentos e devo entrar com habeas corpus na quarta-feira”, afirma a advogada Maria Luiza Melo Siqueira. Conforme a denúncia, a chantagem começou no dia 15 de maio, em encontro com o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, em Brasília. Primeiro, a servidora exigiu R$ 50 mil para agilizar a liberação de R$ 1 milhão para a compra de dois equipamentos. Depois, cobrou mais R$ 100 mil em troca de emenda de R$ 1,6 milhão para a instituição adquirir acelerador linear, utilizado na radioterapia. Com a autorização do juiz federal Odilon Oliveira, Coimbra depositou R$ 50 mil em uma conta bancária informada pela servidora. O procedimento permitiu a PF rastrear a conta, de titularidade do pai de ex-namorado da funcionária do Ministério. Roberlayne Patrícia Alves segue presa em Campo Grande. |