Os candidatos registraram no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) a previsão de gastos na campanha, além de expor o valor de seus respectivos patrimônios, garantindo que a população tenha acesso a estes dados. Entre os candidatos a governador, alguns ficaram R$ 5,1 milhões mais ricos em relação a última eleição, em dois anos, e outros ficaram até 7% mais pobres.
O senador Delcídio do Amaral (PT) teve o crescimento (bens) de 32%, em relação a campanha de 2010, subindo de R$ 2.563.542,0 para R$ 3.387.170,00. Entre as principais aquisições está um depósito judicial para garantia de aquisição de negócio de R$ 1.772.562,00, além de pagamento para aquisição de terras da Fazenda Marília, no valor de R$ 493.500,00 e um terço da fazenda Rancho do Vale II, de R$ 450.000,00.
Já o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) subiu de R$ 2.280.598,61, registrado na eleição de 2008, para R$ 2.908.834,10, em 2014, aumento de 27,5%. Entre seus principais bens estão a casa residencial, localizada no bairro Cachoeira, no valor R$ 1.080.000,00, outra residência na rua da Paz, no valor de R$ 212.938,30, além de um lote na rua Padre João Cripa, que vale R$ 251.749,62.
Mais rico – O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) é o candidato ao governo mais rico de Mato Grosso do Sul. Na última eleição em que participou (2012), seu patrimônio estava em R$ 32.688.121,00, subindo este ano (2014) para R$ 37.850.615,73, de 15%, um acréscimo em dois anos de mais R$ 5,1 milhões.
Como produtor rural, Azambuja tem seus principais bens neste setor, entre elas algumas área de terras, no município de Maracaju, as mais expressivas são da Fazenda Maraba, no valor de R$ 6.230.600,00. A outra área é da Fazenda Taquarussu, de R$ 10.410.200,00, além de terras da Fazenda Indiana, avaliadas em R$ 5.810.000,00.
O candidato do PSTU, o professor Monge, ficou mais pobre de uma eleição para outra, em 2012 registrou o valor (bens) de R$ 176.056,31, já neste ano reduziu seu patrimônio em 7%, chegando a R$ 163.586,33.
Já Sidney Mello (PSOL) que não declarou bens em 2012, na eleição para prefeitura de Campo Grande, neste ano (2014), apresentou o valor de R$ 15.500,00, referente a uma Blazer, do ano de 1998, que corresponde a este valor.
O candidato Evander Vendarmini (PP) não registrou bens na sua última eleição em 2010, e voltou a repetir a façanha, já que em seu registro no TRE-MS, não há qualquer patrimônio citado.
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