“A tecnologia empregada no campo é, sem dúvida, um caminho sem volta não só para economizar água, mas também para monitorar o clima, diminuir o uso de agrotóxicos e prevenir contra doenças e pragas, que a cada ano, a cada safra, trazem para os agricultores prejuízos incalculáveis”. A avaliação é de Marcos Balbi, engenheiro agrônomo, especialista em Gestão Estratégica em Serviço pela FGV e consultor na Olearys S/A.
O especialista ressalta que, “mesmo sendo dono do maior potencial hídrico do mundo, o Brasil corre grandes riscos de chegar ao próximo ano com problemas de abastecimento. Segundo levantamento realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), o governo deverá investir R$ 22 bilhões para evitar a escassez no futuro”.
“Isso significa que as culturas que vão sofrer menos serão aquelas que utilizarem tecnologia avançada, rompendo com paradigmas de hábitos e costumes passados de geração em geração. A percepção do “novo empresário rural” terá que ser alinhada ao que há de melhor em termos de tecnologia que possa ser agregada ao dia a dia do campo”, analisa ele.
Na avaliação de babi, “a real eminência da escassez de água será, sem trocadilhos, um divisor de águas não só para o setor agrícola, mas para toda a sociedade e cadeia de produção dos mais variados segmentos. E a tecnologia certamente se apresenta como uma das principais aliadas na busca de soluções efetivas”. |