O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) anunciou nesta quarta-feira (30) a cassação do médico paraibano Eduardo Gomes de Azevedo, geriatra adepto da prática ortomolecular , acusado de despeitar os artigos 102, 104,131, 132 e 133 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1.897/2009 de 6 maio de 2009).
O julgamento foi feito pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) e anunciado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) no ano passado. Assim, todos os Estados onde ele possuía registro tiveram que publicar formalmente o resultado.
O caso teve início em 2007, neste período, ele chegou a ser cassado, mas havia recorrido da decisão. O profissional estava com seu cadastro ativo em Mato Grosso do Sul desde 1996, mas não há informação de quando ele tenha deixado de atuar no Estado.
A acusação diz que ele agiu de forma sensacionalista, expondo pacientes por meio da revelação de fatos que tinha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, e por fazer “referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos em programas de rádio, televisão ou cinema, e em artigos, entrevistas ou reportagens em jornais, revistas ou outras publicações leigas”.
Azevedo também fazia o uso de terapias com uso ainda não liberado no Brasil. Ele possui uma rede de clínicas internacionais, e prestava atendimento a ídolos do esporte nacional. O médico ainda era conhecido por ter trazido ao Brasil a “procainoterapia”, tratamento à base de Procaína Benzóica Estabilizada, que promete combate o envelhecimento.
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