Em Costa Rica, uma instituição de caridade chama atenção da população pelo trabalho voluntário desenvolvido em prol das pessoas necessitadas, é a casa da sopa (Centro Espírita Amor e Caridade). São pessoas adultas e crianças que vem de diversos bairros da cidade todos os sábados em busca da sopa e ajuda espiritual. Sebastiana Rodrigues Pereira, filha do fundador da obra fala com entusiasmo do trabalho prestado, com cercas de quinze voluntários na sua grande maioria membros ligados ao Centro Espírita Amor e Caridade, localizado na Rua Tércio Teixeira Machado nº 118, onde também funciona a instituição fundada em 15 Setembro de 1990. O município com cerca de l7 mil habitantes muitos deles passam pelo desconforto da falta de emprego, isso tem aumentado o número de pessoas no local, em busca da sopa ao meio dia. A casa é presidida pelo Engenheiro Luiz Darlan da Silva. Sebastiana conta que fez promessa para servir jantar para nove crianças, porém, na época um amigo sugeriu que ao invés de nove fizesse para noventa, daí em diante teve início a obra. O trabalho de acolher as pessoas para a sopa, as primeira foram servida embaixo de um pé de manga para setenta pessoas. Ela lembra que um ano após servir a primeira sopa estava com a casa em funcionamento para acolher aqueles que necessitam de alimento e oração. Uma nova estrutura da casa de orações bem mais ampla está em fase de conclusão, tudo através de doações da população, “como sempre, foi uma conquista através de trabalho e doação voluntária”, disse Sebastiana. A casa com mais de trinta anos ficou pequena para receber as pessoas que vem em busca de oração e será demolida assim que o salão estiver pronto. // O Número de pessoas que freqüentam o local aumentou depois da suspensão dos programas sociais do governo do estado, hoje cerca de 80 pessoas de vários bairros da cidade vem em busca da sopa, entre eles andarilhos, crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde. Sebastiana com sua simplicidade e sabedoria ressalta “a doutrina é muito discriminada, principalmente pelas autoridades, o preconceito é muito grande, essa foi a primeira entidade que surgiu em Costa Rica”. Sebastiana observa que a instituição não recebe ajuda do poder público mesmo sendo declarada de utilidade pública municipal. No local funcionou o projeto Sociedade Educar Clube da Criança, em parceria com a prefeitura municipal, porém, após o prefeito Waldeli dos Santos Rosa assumir ainda colaborou um ano com o projeto em seguida mandou todas as crianças para serem matriculadas no PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e cortou o repasse. A instituição oferece cursos de enxovais para mães carentes, mas Sebastiana observa que as dificuldades são muitas para adquirir o material de confecção, no entanto as mães “encontram apoio para terem seus filhos”, disse Sebastiana. Piva é responsável pela biblioteca da instituição, ele conta que tem a disposição dos freqüentadores cerca de 300 títulos que podem ser emprestados e outra infinidade que são para comercialização. Redação Hora da Notícia
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