A Operação Labirinto de Creta, desencadeada nesta quinta-feira (06) pela Receita Federal e Polícia Federal (PF), visa desmantelar uma quadrilha suspeita de fraudar o Fisco no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Os prejuízos causados pelos criminosos podem chegar a R$ 200 milhões.
São cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas residências de investigados e em empresas supostamente envolvidas no esquema. As ações ocorrem simultaneamente em Nioaque, Terenos e Campo Grande, e também nos municípios parananenses de Maringá, Paiçandu e Tapejara.
Os órgãos envolvidos apuram indícios de crimes como sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Participam da operação 80 policiais federais e 45 servidores da receita. Segundo nota divulgada pela PF, as investigações tiveram início há cerca de um ano e meio, quando a Receita Federal detectou indícios de que sócios de frigoríficos geridos pela mesma família, os quais detinham elevados débitos fiscais face aos elevados lucros, mas sem possuírem bens capazes de satisfazer as obrigações tributárias.
O nome da operação tem origem na Mitologia Grega, fazendo-se referência aos vários percursos construídos com a intenção de desorientar quem os percorre, para alojar Minotauro, que era metade homem, metade touro.
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