Apesar de o problema ser denunciado com frequência, autoridades não tomam providência quanto à situação deplorável em que policiais civis trabalham no prédio do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada) na capital. Há cerca de 15 dias, o prédio está sem o fornecimento de água devido à um vazamento na caixa d’água. Ou seja, os bebedores e banheiros funcionam precariamente, deixando de atender as necessidades básicas do ser humano. O local que abriga cinco especialidades de delegacia, presta atendimento a cerca de 50 pessoas diariamente. O Cepol também apresenta falta de segurança aos servidores, uma vez que não há hidrantes e nem extintores no local. “O ar condicionado central também está estragado, o forro do teto é de isopor e o teto está com goteiras. É um risco à saúde trabalhar em condições assim”, declara o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa. Há mais de seis meses a Delegacia Geral da Polícia Civil promete que vai inaugurar um prédio que ainda está em construção e que comportaria o Cepol, contudo ainda não há data definida. “Nós, quanto sindicato, já até solicitamos a interdição junto ao Ministério Público do Trabalho, pois estamos em uma situação inviável de trabalho”, afirma Barbosa. Atualmente o prédio abriga a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), a Polinter (Delegacia Especializada de Polinter e Capturas), a Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações Falimentares e Fazendários), Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) e a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio). Tamiris Barcellos |