Luan Veiga Pinheiro, de 26 anos, Roger Theylor Araújo, de 21 anos, vulgo “Roginho”, Vitor Hugo Gama Figueiredo Fernandes, de 19 anos, vulgo “Vitinho” e Rafael da Silva, de 18 anos, vulgo “Blade”, autores do latrocínio ocorrido na noite da terça-feira (20), que vitimou o comerciante Leandro Parreiras de Souza, de 30 anos, foram presos pela Polícia Civil entre a madrugada e o início da manhã desta sexta-feira (23), em Coxim.
Segundo a delegada Silvia Elaine Girardi dos Santos Menck, as investigações começaram logo após o crime quando os policiais receberam a informação de que os envolvidos haviam fugido num VW Gol branco, com placas de Várzea Grande (MT). Na quarta-feira (21) o veículo, que pertence a Roger foi apreendido na casa dele, localizada na rua Nioaque no bairro Piracema, e levado para a Delegacia de Polícia Civil.
Nesta quinta-feira (22) as testemunhas reconheceram o veículo, bem como passaram informações das características dos envolvidos, o que confirmou as suspeitas dos investigadores e levou a delegada a pedir a prisão temporária deles.
Por volta da 1 hora desta sexta, Luan, que é tio de Roger, foi preso em sua residência no bairro Piracema. Ele confessou que foi o autor do disparo que tirou a vida de Parreiras.
Em seguida os policiais conseguiram prender Roger e Vitor Hugo, que estavam escondidos num matagal próximo a Barra do Riozinho, às margens do Rio coxim, já na divisa entre Coxim e Rio Verde.
Eles confessaram que a arma e os objetos roubados estavam enterrados no quintal da casa de Roger. Os policiais foram até o local, recuperaram as jóias e apreenderam o revólver calibre 38 com cinco munições do mesmo calibre intactas.
Roger, Vitor Hugo e Luan, que são de Mato Grosso e estão morando em Coxim há alguns meses, também confessaram o envolvimento de Rafael. Ele foi preso por volta das 7 horas em casa, no bairro Piracema.
Os quatro foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil onde foram apresentados durante uma coletiva a imprensa. Luan, que já possui passagem pela polícia por roubo a mão armada em Corumbá e tráfico em Sidrolândia, contou a nossa reportagem que não pretendia atirar no comerciante e que a arma disparou por acidente quando a vítima reagiu arremessando uma cadeira contra ele.
A versão de Luan foi contestada pela delegada, já que as investigações mostram que o autor não disparou por acidente. Segundo a polícia, os quatro negam que conheciam Parreiras e que escolheram a casa dele após avistarem que o portão estava aberto.
Os autores vão responder por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, e serão encaminhados para o Estabelecimento Penal Masculino de Coxim, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Além da delegada Silvia Elaine, também trabalharam no caso o delegado Gustavo Mussi, cinco investigadores e uma investigadora.
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