A diretoria do Sindicato SINCOR (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Costa Rica) vai reunir nesta terça-feira (03) às 17 horas na sede do sindicato conforme informou o presidente, José Edson Narciso Gonçalves ao Hora da Noticia. Na pauta das discussões está o reajuste de 7,41% anunciado pelo prefeito no último dia 26 de janeiro na Câmara Municipal. O sindicato reivindica um reajuste de 12,36% e a inclusão dos servidores no plano de saúde.

 

O presidente e a diretoria do sindicato estiveram reunidos com o prefeito na última sexta-feira 31, no gabinete onde apresentaram as reivindicações da categoria. Edson informou que depois da reunião com a diretoria nesta terça-feira vai finalizar o documento com as proposta que serão apresentadas ao chefe do executivo na quarta-feira (04). De acordo com ele se for apresentada uma proposta ele vai convocar uma assembléia com os servidores para saber se eles aceitam ou não.

 

Além das perdas salariais o presidente reivindica o fim da discriminação no atendimento do plano de saúde da “CASSEMS’ que segundo ele não atende a todos os servidores com igualdade.

 

Reivindicações de salário:

 

A diretoria apresentou uma planilha detalhando as perdas salariais, para corrigi-las é necessário um reajuste de 12,36%.

 

De acordo com o demonstrativo em 2013 o Município concedeu 4% de reajuste o que não corrigiu nem a inflação do período que foi de 5,84%. O resíduo foi de 1,84%, automaticamente os servidores não tiveram o ganho real de salário de 2% que sempre foi conquistado.

 

Ainda segundo a planilha em 2014 o Município concedeu 7,8% de reajuste, ou seja, reposição da inflação. Se for considerar o ganho real de 2% ficou um resíduo de 0,11%.

 

O reajuste proposto pelo prefeito de 7,41%, sendo a inflação mais 1% de ganho real de acordo com o presidente não contempla a expectativa dos servidores, e tampouco corrige a defasagem de 2.013, quando o salário foi corrigido abaixo da inflação, 4%.

 

A diretoria reivindica também as perdas referentes aos reajustes fora da data base que é no mês de fevereiro, nos anos de em 2013 e 2014. Os reajustes foram concedidos meses depois. Edson afirmou que o Município tem que pagar essa diferença corrigida.