A Operação Fantoche, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quarta-feira (04) tem a finalidade de cumprir cinco mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Corguinho, Ponta Porã, Bodoquena, Angélica e Aquidauana. O grupo cumpre ainda ordem de afastamento de um servidor público de suas funções junto à Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul.
Durante seis meses de investigação foram apuradas fraudes na aprovação de projetos direcionados à obtenção de verbas públicas através do Fundo de Investimentos Culturais do Estado de Mato Grosso do Sul (FIC/MS), entre os anos de 2013 e 2014.
As buscas são cumpridas em residências e sedes de pessoas jurídicas suspeitas de aplicação indevida de verbas garantidas por meio de convênios do FIC. Diligências também são feitas na sede da Fundação de Cultura, que fica na Avenida Fernando Correa da Costa, e um representante da Procuradoria do Estado acompanha os trabalhos.
Por volta das 5h de hoje, o Gaeco esteve na casa do coordenador do FIC, Reginaldo Pereira Peralta. Ele foi detido e, em seguida, levado pela equipe para o prédio da Fundação.
Participam da Operação quatro promotores de Justiça e 28 policiais militares que integram o Gaeco. A investigação conta com apoio da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande.
A operação foi denominada Fantoche (teatro de bonecos), em alusão à fraude e manipulação de projetos na área da cultura.
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