O período de folia neste ano coincide com a Piracema, por isso a PMA (Polícia Militar Ambiental) trabalha de sexta-feira (13) até o dia 19 de fevereiro na Operação Carnaval. Será reforçado o policiamento em Corumbá e Porto Murtinho, cujas áreas envolvem a calha do rio Paraguai, onde é permitida apenas a modalidade pesque-solte.
As outras cidades com tradição carnavalesca, que receberão maior número de turistas, como Bonito, Jardim, Coxim, Aquidauana e Miranda receberão efetivo de Campo Grande e de outras unidades situadas em cidades que não receberão muitos turistas durante esses dias.
Segundo a PMA, a pesca permanece fechada na bacia do rio Paraná até o dia 29 de fevereiro, portanto serão reforçadas as subunidades dos municípios de Bataguassu, Aparecida do Taboado, Batayporã e Três Lagoas, além dos postos fixos das Cachoeiras do rio Anhanduí, em Bataguassu, Rio Verde, em Água Clara e Salto do Pirapó, em Amambai. Os demais oito postos. localizados nas cachoeiras e corredeiras, montados para a operação piracema receberão ainda reforço durante a operação.
Estarão envolvidos na operação, 80% do efetivo de 327 homens, pois os comandantes das 25 subunidades empregarão todos militares no trabalho de fiscalização. Apesar de o foco ser a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais serão fiscalizados, tais como, o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais, transporte de produtos perigosos, caça, bem como demais crimes contra a flora e fauna. As barreiras da PMA, trabalhará também na apreensão de drogas, armas, contrabando, veículos furtados e roubados e outros.
Durante a Operação Carnaval de 2014, a pesca estava aberta e ainda assim 31 pessoas foram autuadas, sendo 22 por pesca. Nesse ano, no entanto, a PMA espera autuar menos infratores já que a pesca está fechada.
Alertas - Durante a Piracema, apenas os ribeirinhos podem pescar. Eles podem capturar 3 kg, ou um exemplar, respeitando as medidas permitidas, porém, não podem comercializar em hipótese alguma. Portanto, alerta a PMA, a população das cidades lindeiras, bem como pessoas que vão passar o final de semana em ranchos às margens dos rios, não podem pescar de forma alguma.
Pescar com varinha, que é a justificativa comum entre os autuados, também proibido. O desrespeito à legislação pode levar os infratores a serem presos e encaminhados à delegacia de Polícia Civil e podem ser condenados, pegar pena de um a três anos de detenção. Além do mais, terão todo o material de pesca e mais motor de popa, barcos e veículos utilizados na infração apreendidos, além de serem multados administrativamente em um valor que varia de R$ 700,00 a R$ 100 mil, mais de R$ 20,00 por Kg do pescado irregular.
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