Comissão Atlética de Nevada determinou nesta terça-feira, em audiência em Las Vegas, a suspensão temporária de Anderson Silva por uso de doping. Ele testou positivo para dois exames realizados em 9 de janeiro e 31 do mesmo mês, dia da luta contra Nick Diaz pelo UFC 183, que o brasileiro venceu por decisão unânime dos juízes.
A suspensão valerá até o julgamento definitivo do caso, que deve ocorrer em março ou abril, quando tiverem terminado todos os prazos, incluive para pedido de contraprovas por parte de Anderson. Se condenado, ele poderá ficar afastado do esporte por até dois anos.
Nick Diaz, que tinha testado positivo para maconha em exame antidoping, também foi suspenso temporariamente.
Também nesta terça foram divulgadas oficialmente pela Comissão as substâncias encontradas no exame antidoping feito no Spider em 31 de janeiro, o dia do confronto no MGM Grand Arena, em Las Vegas. A análise da urina do lutador brasileiro apontou presença de drostanolona, um esteroide anabolizante que ajuda no aumento de massa muscular e no fortalecimento dos músculos. É a mesma substância que já aparecera no exame realizado no dia 9 daquele mês, o primeiro em que o Spider testou positivo.
Naquela ocasião ficara constatada também a presença do hormônio androsterona, que no exame pós-luta não apareceu. O que se constatou, no resultado do dia 31 para exame de sangue, foi a substância benzodiazepina, usada no tratamento da ansiedade.
A audiência nesta terça aconteceu sem a presença de Anderson, que não precisava mesmo comparecer. Ele foi representado pelo advogado americano Michael Alonso, especialista em casos de doping e que já defendera, entre outros, o também lutador brasileiro Vitor Belfort.
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