Os seis jovens que morreram na madrugada de domingo (15) estão sendo velados no CCTA (Centro Cultural de Tradição e Amizade), de São Gabriel do Oeste. Os corpos vieram para o IML (Instituto Médico Legal) de Coxim e foram liberados às 18h30. Segundo os moradores da cidade, os velórios começaram por volta das 22 horas. Kleberson Arruda de Freitas (26), Dinei Lopes de Paulo (26) e Manoel Rodrigues Martins (28), já as mulheres são Ana Paula Vilela de Souza (18), Camila Agostini (24) e Suzana Correia da Silva (42), participavam de um luau no quilometro 50 da MS-430 quando foram atropelados por uma Toyota SW4, que era conduzida por Olavo de Oliveira.
Todos estavam na pista de rolamento e morreram na hora, outras pessoas ficaram feridas e foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Municipal de São Gabriel do Oeste. Um dos feridos, Rodrigo Alves, teve de ser transferido para Campo Grande devido a gravidade dos ferimentos.
A tragédia comoveu os moradores de São Gabriel do Oeste e foi destaque na imprensa de todo o Mato Grosso do Sul. Durante o protesto pacífico na cidade, contra a corrupção, a população demonstrou tristeza pelas mortes e se solidarizou com as famílias. Algumas pessoas carregavam cartazes com a frase “Estamos em luto pelos jovens de SGO”.
ACIDENTE - Oliveira seguia para Rio Negro, acompanhado de familiares, quando se deparou com o grupo na pista. Ainda era noite o que dificultava a visibilidade. O motorista da SW4 atropelou as vítimas e depois colidiu em dois carros, um Fiat Pálio e um Ford Fiesta, ambos estavam estacionados as margens da rodovia. Com ferimentos leves, Oliveira foi encaminhado ao Hospital Municipal. Ele foi submetido ao bafômetro, que não acusou ingestão de bebida alcoólica.
LUAU – De acordo com informações de moradores de São Gabriel do Oeste, o luau acontecia na própria rodovia, onde jovens se reuniam constantemente para ouvir música alta, dançar e fazer ingestão de bebida alcoólica. Há que afirme que o uso de drogas também rolava no local, mas nenhuma autoridade confirma a acusação.
O fato é que o luau sempre foi alvo de críticas por parte da população da cidade, principalmente daqueles que prezam pela ordem pública. Num dos grupos fechados do município, no Facebook, um integrante chegou a fazem postagens antes do ocorrido afirmando que providências só seriam tomadas depois que acontecesse uma tragédia.
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