Com a publicação de hoje (25), no Diário Oficial da Assembleia Legislativa, do requerimento com com as assinaturas necessárias para instalação da nova CPI da Enersul, a comissão parlamentar será oficializada no prazo de 48 horas, pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
O deputado Marquinhos Trad (PMDB), propositor da CPI da Enersul, conseguiu a assinaturas de todos os colegas que estavam nas sessões ordinárias, na semana passada, ultrapassando as 8 previstas no regimento interno da Casa de Leis.
“Fizemos nossa parte, que foi conseguir as assinaturas, agora esperar a oficialização, para começar os trabalhos, temos uma pauta cheia para investigar”, disse o peemedebista.
Marquinhos ressaltou que entre os focos da comissão parlamentar está a descoberta dos 33 pessoas físicas e jurídicas que fazem parte de uma “Folha Confidencial”, onde os integrantes recebiam recursos por mês da Enersul, sem que houvesse qualquer justificativa ou prática funcional na instituição.
Também serão analisados a concessão de gratificações de até R$ 2, 5 milhões a pessoas, sem que tivesse uma razão para tal pagamento, além de contratos com empresas terceirizadas, sendo que os proprietários eram ligados a direção do grupo Rede. Outra questão em pauta, é a falta de registro contábeis em relação a gastos de R$ 200 milhões em programa federal.
Após a oficialização da CPI, os partidos terão que indicar os cinco parlamentares que irão fazer parte da comissão parlamentar, lembrando que como Marquinhos foi proponente da investigação, já tem vaga garantida.
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