A Polícia Militar Ambiental realizou, desde às 14h00min de quarta-feira (1) e encerrou hoje às 08h00min, a Operação Semana Santa, que contou com efetivo de 280 homens. Devido ao feriado prolongado, o foco da fiscalização foi prevenir a pesca predatória, em virtude de o número de turistas de fora, e do Estado aumentar significativamente nos rios neste período.
Foram também desenvolvidas barreiras e combate ao desmatamento, poluição, extração ilegal de madeira, carvoarias irregulares e outros crimes ambientais contra a flora e fauna, com visitas às propriedades rurais. Equipes da sede (Campo Grande) trabalharam itinerantes, em fiscalização no rio Paraguai, Anhanduí, Pardo, Apa, Aquidauana, Miranda, Piquiri, Correntes, Taquari e Coxim, bem como por terra fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais.
A intensificação da fiscalização contra a pesca predatória demonstrou que realmente precisava ter sido o foco, pois foram 26 ocorrências relativas à pesca. À exceção de dois presos por lesões corporais, todas as infrações foram relativas à pesca. De 26 autuados por este tipo de infração, 10 pessoas foram presas por pesca predatória e 16 foram autuadas por pescar sem licença.
Os números de autuados foram maiores à operação passada (26 e 18 na passada). Porém, a quantidade de pescado apreendida foi quase cinco vezes menor do que na operação passada. Foram 50 kg contra 249 kg da operação passada.
Com relação aos petrechos de pesca proibidos as apreensões foram dentro do esperado. As multas aplicadas nesta operação foram no valor total R$ 22.280,00 contra R$ 165.596,00.
Essa diferença foi devido às ocorrências terem sido todas relativas à pesca, que preveem multas menores, com relação algumas outras infrações ambientais. Os tipos de ocorrências como poluição, desmatamento, extração ilegal de madeira, incêndio e transporte ilegal de produto perigoso, que preveem multas mais altas explicam as multas altas em algumas operações anteriores.
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