Os servidores da prefeitura de Camapuã/MS foram surpreendidos na manhã desta quinta-feira (16) com a presença de equipes do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que deflagrou a operação denominada “Operação Tempestade” que cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos na Prefeitura. O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo Juiz titular da 2ª Vara da Comarca a pedido do Promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social.
O Hora da Notícia conversou com o assessor de imprensa da prefeitura, ele informou que há uma denúncia do ano de 2010 ou 2011, que desencadeou a operação.
Questionado sobre o fato de o Município não ter apresentado documentos públicos de acordo com a solicitação do promotor de justiça, o assessor disse não ter conhecimento.
Ele acrescentou que tudo está sendo investigado. Ressaltou ainda que até as 14h20 desta quinta-feira os promotores não haviam feito a apreensão de nenhum documento.
Segundo o assessor, o prefeito, Marcelo Pimentel Duailibi, (DEM) está viajando e chega à cidade hoje (16) no período da tarde. Informou ainda que o chefe do executivo deve pronunciar sobre o episódio até sexta-feira (17).
De acordo como site do Ministério Publico a promotoria de justiça instaurou inquérito civil para apurar irregularidades na aquisição de materiais de construção e prestação de serviços de empresas provenientes de outros Municípios e até outros Estados, a partir do ano de 2013, pelo Município e requisitou documentos para a prefeitura, porém só após o segundo pedido que foi encaminhada cópia de ocorrência policial em que os envolvidos justificavam a impossibilidade de fornecer os documentos públicos, por terem sido extraviados.
Três promotores de justiça incluindo o titular da promotoria do patrimônio público e social da comarca participou da operação. Eles tiveram apoio de uma equipe de seis policiais militares integrantes do GAECO.
Fernando França
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