Esta não é a primeira vez que o vereador Alceu Bueno (PSL) está envolvido em alguma denúncia de extorsão. Antes de se envolver na polêmica atual, com denúncia de envolvimento com exploração de adolescente, o vereador já tinha sido citado em pelo menos outros dois casos de extorsão.
Presidente do PSL em Mato Grosso do Sul, Alceu Bueno foi duramente criticado durante as convenções para eleição de 2012. Colegas de partido acusaram o vereador de forçar filiados do interior a dar dinheiro ao partido em troca de liberação de candidaturas. Segundo denúncia, o dinheiro seria revertido para campanha de Alceu Bueno.
Passada a polêmica com filiados, que acabou sendo deixada de lado, o vereador se envolveu em outra confusão, desta vez suspeito de compra de voto. Alceu e outros quatro vereadores chegaram a ser cassados pela juíza Elizabeth Baisch por compra de votos, mas conseguiram se manter no cargo por meio de liminar.
Na época que foi condenado por compra de votos Alceu Bueno alegou que a denúncia não procedia e chegou a acusar um assessor dele de implantar denúncias para tentar extorqui-lo. O vereador não conseguiu se livrar da cassação no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Indagado pela reportagem sobre o porquê de estar sempre envolvido em escândalos de tentativa de extorsão, o vereador disse que pessoas tentam sobreviver desta maneira. “Porque alguns só vivem de chantagem e extorsão. (Eles) queriam dinheiro também. Não aceitei. Não aceito. Tentativa de extorsão não aceito”, respondeu.
Alceu foi indiciado por favorecimento à exploração sexual. O caso veio à tona depois que ele denunciou suposta extorsão por parte de Luciano Pageu e do ex-vereador Robson Martins. A dupla foi detida com R$ 15 mil que, segundo vereador, seriam usados para extorqui-lo. Depois, após investigação, a polícia acabou descobrindo um grupo que atuava na exploração de adolescentes. Além de Alceu, o ex-deputado Sérgio Assis também foi denunciado por favorecimento à prostituição.
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