O procurador-geral do Ministério Público Estadual, Humberto Brittes, não descartou a possibilidade de prisão dos investigados na Operação Coffee Breack, que apura possível compra de vereadores para cassação do mandato de Alcides Bernal (PP).
Brittes disse que ainda não é possível afirmar quem seria o “Goiano”, identificado nas escutas da polícia como um dos operadores da cassação, mas afirmou que a polícia trabalha para apurar todos os indícios e esclarecer como funcionou a suposta operação.
“Há uma possibilidade muito grande de serem presas”, disse o procurador, quando indagado se os envolvidos podem ir para cadeia. Durante coletiva na terça-feira (25) o Gaeco tinha adiantado que, se condenados, os envolvidos podem pegar até 12 anos de prisão.
Segundo Brittes, o vice-prefeito Gilmar Olarte (PP) ainda não foi localizado, mas deve prestar depoimento, assim como os citados durante os primeiros depoimentos, dados na terça, quando oito vereadores, um ex-vereador e empresários foram ouvidos.
Durante a operação o Gaeco deteve vários vereadores, que podem vir a prestar novos depoimentos, visto que alguns entraram em contradição nas primeiras oitivas. Até o momento foram ouvidos os vereadores: Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Edil Albuquerque (PMDB), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PP), Carlão (PSB), Jamal (PR) e Mario Cesar (PMDB).
Além dos vereadores, foram ouvidos os empresários João Baird e João Amorim e o ex-diretor do Instituto Municipal de Tecnologia na gestão de Olarte, Fábio Portela. A polícia apreendeu os aparelhos celulares dos 3 ouvidos, de Gilmar Olarte e dos vereadores Eduardo Romero (PtdoB), Otávio Trad (PtdoB) e Flávio Cesar (PtdoB). A entrevista foi concedida a TV Morena.
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