Delegado Enilton Zalla
Na tarde de quarta-feira (9), Ducleyton Eugênio Cavalcante, de 37 anos, e Anastácio Guiomar de Oliveira, de 53 anos, foram presos por estelionato. Eles faziam parte de uma quadrilha que usava documentos e cheques falsos para comprarem produtos de uma loja de colchões em Campo Grande.
De acordo com o delegado Enilton Zalla, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais) acompanhava o caso de estelionatários que faziam compras fraudulentas de colchões da empresa BioLife. Em uma das compras, eles pediram que o produto fosse entregue na Rua Luiz Vasque Alvico Alves, no Izabel Gardens, e a equipe policial de deslocou até o endereço.
Consta no registro policial que, na casa, os policiais não encontraram ninguém, então montaram campana e aguardaram. Em seguida, os investigadores viram a Montana preta, placas LWD-5086 de Campo Grande (MS), ocupara por Ducleyton. Ele foi abordado e disse que a residência era do irmão e que não morava no local. Os policiais então fizeram vistoria e encontraram na residência alguns móveis velhos e uma cama nova, comprada no dia 8 de dezembro.
Segundo a Polícia Civil, vizinhos confirmaram que Ducleyton morava no local com o irmão. Os investigadores desconfiaram da mentira contada pelo homem, que foi então encaminhado para a Depac com o colchão. Os funcionários da loja BioLife que negociaram camas e sofás reconheceram Ducleyton e o comparsa, Anastácio.
De acordo com os vendedores, os homens se apresentavam como cunhados e compravam vários produtos, pagando com cheques clonados e em nome de terceiros. As vítimas ainda revelaram que quatro pessoas estiveram em diferentes unidades da empresa efetuando as compras. Conforme relato das vítimas, Anastácio se apresentava como Eliezer e Ducleyton como Edgley. Um terceiro homem se apresentava como Wallace e o quarto como Sérgio.
Segundo o delegado Enilton Zalla, há possibilidade de que outras pessoas estejam envolvidas no caso. Ainda conforme o delegado, os suspeitos fizeram compras de aproximadamente R$ 70 mil, mas parte dos produtos foi recuperada. Ducleyton já tem passagem por estelionato e responderá novamente pelo crime, assim como Anastácio. Os vendedores teriam desconfiado após eles usarem o mesmo CPF em lojas diferentes para comprarem as camas, cabeceiras e colchções.
Os outros dois envolvidos seguem foragidos. Todos deverão responder também por formação de quadrilha.
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