Após ser contratado por um suposto cliente, um motorista de 54 anos caiu em uma emboscada. Ele ficou por mais de 4 horas em poder dos bandidos e teve a Van roubada. O caso aconteceu nesta segunda-feira (1º), em Campo Grande. O veículo da vítima foi levado para o Paraguai. Conforme boletim de ocorrência, o motorista contou que por volta das 17h foi contratado, via telefone, por uma pessoa identificada como Osvaldo Medeiros. O suposto cliente pediu que a vitima fizesse uma corrida de Van até a cidade de Três Lagoas para buscar 14 pessoas, que iriam trabalhar na Capital. O homem disse à vítima, que antes de seguir viagem era para passar em frente ao Motel Lumiere, para pegar seu sobrinho, Roberto. No local combinado, havia dois homens esperando a vítima e um deles se identificou como parente do suposto homem que havia contratado o serviço. O outro, ele apresentou com sendo primo dele, e que o rapaz iria ficar no Posto Aparecida, cerca de 40 quilômetros da cidade. Os três seguiram viagem e, quando chegou próximo do posto Platinão, Roberto sacou uma arma e anunciou assalto. Ele mandou que a vítima fosse para a estrada do Aeroporto Santa Maria. No local, um terceiro homem chegou de bicicleta e assumiu a direção da Van. A vítima, então, teve as mãos amarradas e foi colocada atrás do banco do passageiro, onde passou a ser vigiada pelo primo de Roberto. O bando foi até a rotatória de Dourados e uma mulher chamada pelos comparas de loira, também entrou no veículo. A quadrilha fez algumas paradas para comprar comida, refrigerante e depois voltou para a estrada Santa Maria. Lá, todos desceram do carro e a mulher saiu dirigindo a Van. Depois disso, a vítima foi levada para o mato onde permaneceu cerca de 4 horas em poder dos bandidos. O motorista só foi liberado depois que um dos assaltantes recebeu ligação da loira dizendo que o veículo já estava no Paraguai. Após o telefonema, os ladrões saíram a pé do local dizendo para a vítima esperar um pouco e depois sair do mato. Os autores chegaram a usar o celular do motorista para se comunicar uns com os outros. Os bandidos ainda não foram identificados. Em um dos postos de combustíveis, que a quadrilha passou, há câmeras de segurança e as imagens podem auxiliar na investigação. O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima e roubo majorado pelo emprego de arma na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. |